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- Síria: Forte candidata ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Posted by : Unknown
July 06, 2012
Ou a Síria tem um poder político acima do mundo ou o mundo é controlado pela Rússia e a China e a Síria é o seu pupilo. Não há nada que possa explicar tamanhas discrepâncias. Um país com um governo que pratica extermínio massivo há 48 anos, num regime ditatorial tão violento ou mais que o nazismo, ainda tem vaga garantida no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas?
Estados Unidos e União Européia estão agora travando a maior batalha para no dia de hoje convencer aos 47 Estados-membros das Nações Unidas sobre a rejeição da candidatura da República Democrática da Síria no Conselho de Direitos Humanos da Síria. Uma iniciativa que partiu do HRW no ano passado desde que Al-Assad se candidatou, logo no início dos protestos pacíficos (março de 2012) que seus manifestantes foram sendo massacrados por tropas e milícias contratadas por Al-Assad até que por necessidade de auto-defesa começaram a buscar suas próprias armas (a partir de junho 2011) , uma vez que o regime sírio ordenou a invasão das casas e a matança de todas as pessoas que são contra seu governo (até os dias de hoje).
Dentre as milícias empregadas para matar seus opositores o regime sírio contratou:
A Coordenação de Locais da Síria em Idlib relatou na última hora, que desde que a campanha do regime começou na cidade há 3 dias há pelo menos 100 mortes registradas. De acordo com o ativista Fadi Yaseen que é membro da "CCLSy" que afirmou que o número de mortos pode ser ainda maior já que muitos corpos estão debaixo dos escombros e as condições humanitárias no bairro de Khan Sheikoun são no mínimo "miseráveis". responsável por esta tragédia humanitária, o regime sírio tem praticado o...
A CCLSy afirmou que nas primeiras horas do dia já 20 corpos haviam sido identificados.
Neste momento está acontecendo em Paris, a "Conferência dos Amigos da Síria" que conta com a participação de inúmeras autoridades árabes e ocidentais. A Ugarit (Agência de notícias independente síria) citou o primeiro-ministro do Qatar Jassem Bin como dizendo:
"Estamos à procura de uma maneira segura para sair da crise e o povo sírio não posiciona, mas ação é esperada de nós," disse acrescentando ainda: "a mudança está chegando".
Por Saulo Valley para JIRABH (Jornalismo Internacional na Revolução Árabe do BlogHumans)
Rio de Janeiro, 06 de Julho de 2012 - 07h52 GMT-3
Atualização: 09h56
Atualização: 09h56
Estados Unidos e União Européia estão agora travando a maior batalha para no dia de hoje convencer aos 47 Estados-membros das Nações Unidas sobre a rejeição da candidatura da República Democrática da Síria no Conselho de Direitos Humanos da Síria. Uma iniciativa que partiu do HRW no ano passado desde que Al-Assad se candidatou, logo no início dos protestos pacíficos (março de 2012) que seus manifestantes foram sendo massacrados por tropas e milícias contratadas por Al-Assad até que por necessidade de auto-defesa começaram a buscar suas próprias armas (a partir de junho 2011) , uma vez que o regime sírio ordenou a invasão das casas e a matança de todas as pessoas que são contra seu governo (até os dias de hoje).
Dentre as milícias empregadas para matar seus opositores o regime sírio contratou:
- Hezbollah
- Shabihas (tribo síria de assassinos e torturadores)
- Guarda Republicana Iraniana
- Guarda Republicana Russa
- Estrategistas iranianos e russos com experiência nos conflitos de Kosovo e Bósnia. Ainda mercenários iranianos, iraquianos e libaneses entre outros.
Tudo isto para matar civis., quando a revolução ainda era pacífica. A maioria dos estrangeiros citados acima já estavam operando na Síria entre Maio e Junho de 2011, quando mais de 50% do país já era à favor do fim do regime Al-Assad. Como forma de se manter no poder, o presidente sírio decidiu matar os manifestantes contratando atiradores de elite altamente treinados em guerras que marcaram a história, como a Bósnia. Sua meta era exterminar a oposição e seus líderes antes que 100% do país se virasse contra ele.
Mas depois de 16 meses prendendo, torturando, mutilando e matando... Ainda assim, o país se mantém firme na rejeição ainda maior de um dos piores ditadores que a história pode registrar!
Longe de aceitar a Democracia como estilo de vida moderno e importante para a globalização, Al-Assad copiou a receita praticada por seu pai durante todo o seu governo. Mas este segue rumo ao completo fracasso, mesmo sem a intervenção militar internacional. Mais de 16 mil civis mortos em 16 meses, sem contar com militares e shabihas, forças de segurança entre outros pró-assad! Só na quarta (4) 200 shabihas foram mortos em confrontos com o FSA (Exército Livre Sírio).
Vídeo: Nesta manhã, um violento confronto armado entre as forças do regime e as forças rebeldes, que lutam para retirar Bashar Al-Assad do poder, recrutando dissidentes, civis e milícias profissionais não-governamentais.
A Coordenação de Locais da Síria em Idlib relatou na última hora, que desde que a campanha do regime começou na cidade há 3 dias há pelo menos 100 mortes registradas. De acordo com o ativista Fadi Yaseen que é membro da "CCLSy" que afirmou que o número de mortos pode ser ainda maior já que muitos corpos estão debaixo dos escombros e as condições humanitárias no bairro de Khan Sheikoun são no mínimo "miseráveis". responsável por esta tragédia humanitária, o regime sírio tem praticado o...
"bombardeio indiscriminado que continua por três dias com todos os tipos de armamento pesado, a ruptura completa de todos os tipos de serviços de telecomunicações, e ataque continuado, prisão, campanha de queima de casas. Adicionalmente, muitos corpos estão sob os escombros e vários detidos são usados como escudos humanos pelo exército do regime."
A CCLSy afirmou que nas primeiras horas do dia já 20 corpos haviam sido identificados.
Neste momento está acontecendo em Paris, a "Conferência dos Amigos da Síria" que conta com a participação de inúmeras autoridades árabes e ocidentais. A Ugarit (Agência de notícias independente síria) citou o primeiro-ministro do Qatar Jassem Bin como dizendo:
"Estamos à procura de uma maneira segura para sair da crise e o povo sírio não posiciona, mas ação é esperada de nós," disse acrescentando ainda: "a mudança está chegando".
Ugarit citou ainda a fala do Ministro de Negócios Estrangeiros como se referindo à saída do presidente Bashar Al-Assad para o exílio, que segundo a fonte citou como dizendo que Al-Assad "não pode ser recebido em um país tão grande como a Rússia ou França ou Estados Unidos."
Oficiais superiores dissidentes da Marinha, Exército e Aeronáutica síria nesta semana. |
Confrontos e deserções
Combates francos vem sendo praticados pelo Exército Livre que informou que numa violenta troca de tiros em Deir Al-Azour nesta manhã, resultou na deserção de um grande número de militares do exército regular que imediatamente passaram para o lado rebelde (durante o combate).
Outra deserção anunciada ontem que chamou muito a atenção, foi o General de Brigada Mustafá Talas (Tlass) que ao deixar o comando da 105 Brigada Republicana partiu para a Turquia. Nesta Sexta foi informado que o FSA não acreditou em seu arrependimento e o militar não foi aceito nas fileiras rebeldes. Outras fontes acreditam que o militar tenha buscado exílio em outro país árabe. Gen Talas foi citado como tendo deixado a Turquia no dia de ontem. Talas é ex-ministro da Defesa e sua saída é tida como um duro golpe para o regime sírio.
O povo sírio continua desafiando o violento regime e saiu massivamente às demonstrações pacíficas pedindo a queda do ditador Bashar Al-Assad e o fim do governo liderado pelo partido Ba'ath (o mesmo que regia o governo de Saddam Hussein). Em consequência do enfrentamento popular, o regime sírio tem retribuído com tiros aleatórios, prisões massivas, torturas, presos sendo utilizados como escudos humanos na luta contra o FSA que sai em busca de resgatar a população civil das garras do terroristas que agem em nome do governo, citando ainda que um jovem foi detido e violado hoje por forças de segurança em Daara. A informação foi divulgada pela agência independente síria FNN.
Um relatório de fonte não-oficial revela que mais de 5 mil refugiados cruzaram a fronteira para Jordânia na última semana. fonte: Balladnews.