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Síria: 14 rebeldes executados numa só vez - Sábado Sangrento

A Semana Santa não oferece descanso na Síria. A manhã deste Sábado de Aleluia já começou com mortos por atacado em Homs. Assista video do Exército Livre em combate real contra forças de seguranças.

Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 06 de Abril de 2012 - 09h02min GMT-3

As forças de segurança tentam entrar no bairro de Derbaalbh este sábado. No caminho encontraram resistência por parte do Exército Livre (rebeldes revolucionários) que iniciaram uma forte investida para impedir que os Cibhh adentrem pelo bairro e iniciem os massacres de costume.


A situação na síria não poderia estar pior. De manifestação pacífica à revolução armada... Uma guerra civil. Al-Assad que não consegue mais esconder seu lado negro, ainda se mantém concentrado no trabalho de castigar a população síria pela iniciativa da revolução e por apoiar a sua saída do poder. Este castigo tem sido cobrado com vidas. Muitas vidas retiradas pelo regime sírio diariamente. Uma situação macabra e que parece ser interminável. Após completar 12 meses de tentativa de retirar Al-Assad do poder sem sucesso, manifestantes e soldados dissidentes se misturam e tornam-se um único corpo. No ramo político as opiniões se dividem e as ações também. Há países que defendem a saída de Assad enquanto oferecem suporte para que resista ao ataque que ele mesmo descreve como tentativa de "golpe de estado".

Video: Guerrilheiro iraniano foi capturado pelo exército rebelde e este pede ajuda ao governo do Iran para que volte para casa.




Cercado de populares "terroristas", Assad decidiu condenar à morte a todos que não se curvam diante de sua imagem, enquanto os rebeldes solicitam ajuda de logística militar à comunidade internacional. Obtendo suporte ou não, os sírios contam apenas com armas de fogo-leve enquanto são atacados por mísseis, aeronaves, artilharia anti-aérea pesada e tanques.

Confusa, a opinião pública internacional vem deixando a Síria resolver seu problema sozinha. Em consequência os clamores pela proteção e defesa dos civis e seus direitos humanos vão sendo silenciados pouco a pouco. Até mesmo os grupo de Direitos Humanos que clamavam dia e noite, desviaram-se do conflito e se dispersaram para outras bandas do planeta aonde crimes similares sempre acontecem, em especial a África, o México, América do Sul e a China, sem contar com o resto do mundo árabe.

Agora a Síria só depende de si mesma. Há aqueles países anti-americanos que ainda ajudam ao regime sírio e é o que tem feito com que mesmo todas as sanções juntas impetradas pela Liga Árabe e as Nações Unidas, façam pouco, efeito na questão do conflito. A tragédia síria é crescente para o povo, que sonha com uma vida melhor. No último relatório publicado pela liderança da revolução, o número de mortos subiu rapidamente nos últimos 30 dias.

Pelo menos mais 1000 pessoas foram mortas se comparado com o relatório enviado anteriormente.

Genocídio: Novo relatório revela que 11 Mil sírios foram mortos em 1 ano.

Nova atualização criteriosa da Revolução Síria revelou um número gigante de mortes, desaparecidos e detidos, dentre outros. Mais de 302.547 pessoas diretamente afetadas pela repressão do regime sírio a oposicionistas de seu governo.


Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 26 de Março de 2012 - 10h11 GMT-3

Após 12 meses de tentativas duras e de poucos avanços para alcançar um regime de governo democrático. Esta tentativa tem levado o Presidente Bashar Al-Assad a perseguir a oposição com elevado poderio militar com carta branca para matar, inclusive desertores.

Um número crescente e diário de vítimas que não encontraram proteção da comunidade internacional, apesar de ter saído em manifestações massivas em quase todo o país anunciando suas demandas, que não foram levadas em conta, ao menos até agora.

A exemplo do acontecido no governo Hafez Assad (pai do atual presidente), o número de vítimas aceito pelas Nações Unidas representava 40% do saldo de vítimas relatados por familiares e ativistas. Nos dias de hoje, apesar da declaração do candidato a reeleição presidencial dos Estados Unidos Barack Obama tem afirmado que o número de mortes na síria já chega a 8 mil, o relatório criterioso da Revolução Síria revela números ainda maiores.


Até o momento da produção do relatório pelas organizações de Direitos Humanos da Síria: 11.147 mortes foram confirmadas. O número de desaparecidos chega a 20.000 e os detidos aleatoriamente atingiram a marca de 120.000.

Os desalojados que circulam pelo país, chegam a 230.000 e os refugiados no exterior chegam a 150.000, estes distribuídos na Turquia, Líbano, Jordânia, Egito e na Europa.

Na questão humanitária pelo menos 1.400 Milhão pessoas vivem em condições desumanas e em risco de fome.

Síria: Tempo de cessar o tempo de violência e as Redes sociais sob pressão.

As pressões internacionais pelo fim da violência recomeçam, depois que a Liga Árabe , representada pelo Dr. Nabil Al-Arabi pediu ao presidente sírio Bashar Al-Assad a demitir-se. Observando o crescente derramamento de sangue no país, por iniciativa do próprio governo, o mundo urge pelo fim do massacre.

Cortesia: "Syria Cartoons"
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 01 de Fevereiro de 2012 - 09h35min.

De acordo com o Observatório para os Direitos Humanos das Nações Unidas, que disse que ontem (31-Jan) Hillary Clinton pediu às Nações Unidas para apoiar o projeto da Liga árabe que pede a saída de Bashar Al-Assad. Enquanto isso o veto russo contra as sanções do projeto de resolução aprovado em meados do ano passado, ainda continua valendo para todos os efeitos e ações das Nações Unidas. Por esta razão o diretor executivo do Observatório das Nações Unidas Hillel Neuer foi citado pela UNWatch como dizendo:

"É hora de Moscovo a entender que nem mesmo o inverno russo pode congelar Primavera Árabe da Síria", Hillel Neuer, diretor executivo da UN Watch, disse em um comunicado.


A resposta russa para as pressões foi publicada pela Reuters que citou o alto funcionário russo Vladimir Chizhov como dizendo que o projeto de resolução árabe apoiado pelas Nações Unidas não faz qualquer menção para citar ou não se haverá intervenção militar no país. Para Moscow, sem a menção clara de que não haverá uma intervenção militar na Síria no projeto, "falta a coisa mais importante", o que torna este projeto impossível de ser a aprovado.

Ao passo que as pressões internacionais vão crescendo para acelerar o processo de pacificação da Síria, as autoridades dos países em crise ou com ameaças de revolução popular, tem pressionado as empresas de internet, em especial as redes sociais, para ter controle absoluto sobre dados pessoais de cada perfil criado, impedindo apelidos e profiles sem dados pessoas completos. Esta pressão está surtindo mais efeito que as pressões para o fim do derramamento de sangue de manifestantes no mundo árabe. Até o final de 2012, será difícil um usuário de internet se manter no anonimato. O Google e o Facebook tem seguido a receita do microblogging chinês Sina-Weibo, que obrigado pelo governo, não cadastra mais usuários com apelidos ao invés de nomes-próprios e deu prazo de 30 dias para que todos os usuários troquem seus apelidos por nomes próprios e prencha todas as exigências cadastrais, antes ignoradas.

Outra pressão forte que tem surtido efeito para manipular e silenciar as primaveras por todo o mundo é o bloqueio e controle do texto redigido nos microblogs. A exemplo da rede social chinesa, agora o Twitter deverá bloquear palavras ou frases que liguem à críticas contra governos e Estados, bem como palavras que possam ser interpretadas como "incitações contra o Estado". Esta nova regra obedecerá as leis vigentes em cada país, para a garantia do funcionamento destes sites no mundo.

Ao meu ver, na prática os presidentes e reis continuam e continuarão com poder absoluto no planeta e o povo tem sido mantido em nível bastante baixo de significancia, a não ser pelo interesse nas possibilidades de consumo dos produtos propostos por empresas e governos.

Relatório do dia 01-02-2012

A Coordenação de Locais da Síria enviou relatórios sobre as mortes na primeira metade do dia:

De acordo com a fonte, 43 pessoas foram mortas na primeira metade do dia pelo exército e milícias do regime sírio:

  • 6 soldados dissidentes afiliados ao Exército Livre
  • 1 mulher e seus 2 filhos
  • 21 civis mortos no Vale de Barada (Damasco)
  • 11 em Homs
  • 4 em Bdraa oriental
  • 3 e dois bairros do subúrbios de Damasco, em Erbeen e Moadamieh.
  • 3 em Idlib
  • 1 em Qamishli

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