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Iraque: Soldados rebelados ingressam no FSA - Exército Sírio Livre

O regime sírio está espalhando terror pelos quatro cantos do Oriente Médio e Europa, atingindo principalmente os países fronteiriços (destaque para a Turquia e Líbano), que estão sofrendo com a perseguição brutal e mortal aos refugiados sírios. Com o crescimento da perseguição além-fronteiras sírias, os FSA tem expandido suas ações a fim de proteger os cidadãos sírios e os curdos que iniciaram uma grande migração para o Iraque. Neste terreno novo, foi noticiado neste Domingo a primeira rebelião oficializada de soldados do exército regular iraquiano para o crescente exército de oposição a Bashar Al-Assad FSA (Free Syrian Army), conhecido como Exército Livre.

Cortesia Free "Syrian Army English - Facebook"
Por Saulo Valley para JIRABH (Jornalismo Internacional da Revolução Árabe do BlogHumans)
Rio de Janeiro, 03 de Junho de 2012 - 12h22 GMT-3

Logo depois dos últimos incidentes do mês de Maio: O sequestro de libaneses que ocupavam um ônibus que passava na fronteira com a Turquia, o bombardeio de Rastan e o Massacre de Hula, o FSA reclamou das Nações Unidas e a Comunidade Internacional o direito de proteger o povo da Síria e resgatar e vingar os libaneses sequestrados.

O FSA tem sido a única força militar a sair em socorro do povo sírio, enquanto a Liga Árabe e as Nações Unidas buscam criar meios seguros de cessar o continuado genocídio de civis no país governado pelo regime autocrata da família Assad e o único partido no poder Ba'ath (o mesmo do ex-ditador Saddam Hussein).

Video gravado em tempo real no front em Idlib durante ataque
 do FSA a um ponto de controle do exército sírio, inutilizando 3
 tanques A operação aconteceu em  03-Jun-2012 -  O relatório
 divulgado  pelo  FSA diz que 30 mortos e 20 feridos foi o número
 de baixas do regime sírio nesta operação. 
O FSA enfrenta sérios problemas estruturais e se utiliza de recursos ainda artesanais, tendo recebido apenas alguns carregamentos de armas enviada pelos Estados Unidos e confirmado pelo presidente americano Barack Obama no último mês. cerca de 50.000 soldados dissidentes e jovens voluntários empregando suas vidas e armas leves e ligeiras, apoiadas por técnicas de guerrilha para enfrentar o gigante exército regular sírio que acredita-se esteja mantendo um contingente de pelo menos 500.000 soldados, ainda conta com todas as armas militares de todos os calibres possíveis a um país (suspeitas ainda de bomba atômica), inclusive vasto estoque de armas químicas. Tudo isto ainda com o apoio militar, logístico e direto do Heszbollah, Guarda Republicana Iraniana, Russa e chinesa. (países com histórias de nazismo ou comunismo).

Sozinho no meio de num turbilhão de dificuldades, o Exército Livre tem recebido treinamento militar na Turquia e no Líbano de países denominadamente democráticos. As tropas cada vez mais capacitadas ainda realizam trabalhos exaustivos para conter o gigantesco fluxo de tanques sírios e ônibus e veículos militares e civis lotados por milícias de Shabihas, forças de segurança e estrangeiros de países pró-Assad.

...E por falar em gigante:

Uma ativista internacional ligada ao serviço de inteligência do FSA enviou um comunicado ao BlogHumans  a respeito de uma gigante operação militar síria nas seguintes áreas do Golan: Kazaz - Babila - escorpião - Yalda - cubby - Zainab - Alveabih - ovo - Seadlah - Sbeineh. Estas regiões são bairros e vilas localizados na região rural de Damasco.


De acordo com informações da fonte, citando o FSA como alertando para uma grande campanha para esmagar o Exército Livre em poucos passos, a exemplo do massacre de Hula. A fonte disse que os hotéis nestas regiões foram evacuados e tem havido inserção de agentes "Hbihh" xiitas oriundos do Líbano e Iraque. A operação ainda contará com reforços de "mercenários, Hbihh e alauítas da Faculdade de guerra eletrônica para gerenciar o bombardeio".

Enquanto isto a população tem relatado pesadas fumaças negras subindo destas regiões rurais, em consequência dos bombardeios e ataques diretos a civis por meio de tanques, morteiros e artilharia. Na região de Harram colunas de tanques e equipamentos de artilharia foram relatados como entrando na cidade provocando a fuga de milhares de pessoas para outras cidades, aldeias e até mesmo para as plantações e matas próximas.


Já no dia 01 de Junho foi registrado o extermínio de uma família composta por um casal e uma criança na região de Hamouriya.

Novo massacre de uma família na região rural de Damasco aconteceu no sábado
01-06-2012 - "Snapshot cenas de violência + 18"
Damasco Capital


Tensão tem se estendido à toda capital Damasco com a informação de implantação de atiradores de elite no aeroporto militar de Mezze, ainda patrulhamento ostensivo por terra e ar.

Entrevistas

Declaração do primeiro-ministro turco Tayyp Edorgan para uma via satélite da turquia que disse que a autoridade turca foi citada como classificando o presidente sírio Bashar Al-Assad como "Tirano".  Na ocasião, Edorgan teria dito:
"Até agora, não o vemos aplicar o entendimento para reformas democráticas, e continua a lidar com problemas, com a lógica da abordagem autoritária". De acordo com a fonte ele ainda teria dito que: "eu acho que seria muito difícil estabelecer a paz na Síria, enquanto esta atitude prevalece".

Depoimento que também chamou muito a atenção da população síria, foi da embaixatriz da Boa Vontade da UNHCR para o Oriente Médio Angelina Jolie que ao ser perguntada sobre sua opinião com relação ao massacre de Hula teria se emocionado, ficando em silêncio por um tempo, até se recuperar. De acordo com Sara Alsouria que não citou  sua fonte, disse que a atriz disse estar pronta para visitar Houla, mas que há um grande esforço para fazê-la desistir do projeto, por constituir um elevado risco à sua própria segurança.

ATUALIZAÇÃO URGENTE 14h21 GMT-3

Relato de que médicos treinados pelos regime sírio estão matando os pacientes com injeções letais. De acordo com a mensagem enviada pela ativista Isabelle Prax, ativista do JIRABH do BlogHumans, a enfermeira Basel Mansour, capturada pelo FSA confessou que nos hospitais de Aleppo tem praticado este crime matando um número não revelado de manifestantes de todas as idades e ambos os sexos. O FSA publicou os números de todos os documentos da enfermeira que é Alawita.

A enfermeira que trabalha em uma reunião hospital em Aleppo e um hospital militar .. e do Hospital Universitário e Aleppo Hospital ..  chamado Basel Mansour admitiu  que se formou na Escola de Enfermagem de Aleppo, número 882. Confessou ter matado manifestantes homens e mulheres jovens que são presos manifestações em Aleppo e em outras cidades como Idlib, Hama e Aleppo rural... eliminados por injeção letal ...Continuar lendo

Síria: cerca de 80 das 108 vítimas de Hula foram esfaqueadas ou degoladas por Shabihas

As Nações Unidas confirmaram nesta Terça que das 108 vítimas do massacre em Hula, apenas 20 foram mortas pelo bombardeio intenso que recaiu sobre a cidade. De acordo com o relatório enviado pela Missão dos Observadores, a maioria das vítimas estavam em suas casas, ao serem atacadas pelos Shabihas (tribo alawita de assassinos comprados pelo regime sírio).

Gritos de SOS: Que a Síria tenta silenciar. A Comunidade Internacional tenta não ouvir.
Foto gentilmente cedida por "FreedomHouse"
Por Saulo Valley e JIRABH - Jornalismo Internacional na Revolução Árabe do BlogHumans
29 de Maio de 2012 - 08h27 GMT-3

Com a chegada de Koffi Annan à Síria, o enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe tem a difícil tarefa de lutar pela manutenção do Plano de Paz das Nações Unidas na Síria, e silenciar as armas de fogo do regime de Bashar Al-Assad. Diversas fontes (inclusive a agência SANA do governo sírio) afirmaram que a chegada de de Koffi Annan na Síria foi bastante festejada neste dia, sendo acompanhada por inúmeras manifestações populares pedindo o fim do massacre e em rejeição ao regime sírio.

Diferente dos demais massacres que acontecem todas as sextas na Síria, o incidente em Hula (ou Houla), cidade que pertence à castigada província de Homs, seria uma prova clara de que o regime sírio não só estava tentando gerar uma guerra sectária entre os seus opositores, mas utilizando os Alawitas para exterminar todas as outras religiões na síria!

Esta verdade é bem clara, partindo do princípio que as mais de 80 vitimas do massacre de Hula foram assassinadas numa espécie de ritual habitual dos Shabihas, que raramente utilizam armas de fogo e estão acostumados com mutilações, estupros e torturas, quase sempre com o uso de armas brancas (uma marca registrada em todas os seus crimes durante a revolução síria que começou em Março de 2011). Outra realidade é que a maioria da população no norte de Homs, é de Shabihas.

Só no mês de Maio de 2011, os Shabihas estupraram cerca de 400 mulheres em um único dia no acampamento para refugiados sírios de Hatay, na Turquia. Pelo menos 300 destas mulheres e meninas engravidaram depois deste ato repugnante encomendado pelo regime sírio para amedrontar os sírios de fugirem do país, o que acabaria revelando a verdade sobre os acontecimentos na Síria, que hoje todo mundo já sabe.

O sequestro de mulheres também é uma das especialidades dos shabihas e até agora as mulheres de Hula estão sendo sequestradas após suas casas serem invadidas e suas famílias barbarizadas. Além disso, as casas são esvaziadas, seus bens e valores confiscados e depois são incendiadas.

Esta violência contra o patrimônio de um povo ainda é incrementado com bombardeios pesados, providenciados pelo exército regular da Síria, Hezbollar e tropas da Guarda Republicana Iraniana. No dia 19 deste mês foi anunciada pela Reuters, a chegada da brigada Anti-terrorismo russa em solo sírio, para apoiar ao presidente sírio contra o Exército Livre que luta para proteger a população destas agruras.

Video: Alarabiya fala sobre novo carregamento de armas russas para apoiar regime sírio. Reportagem do dia 27 de Maio - 2012. Este é um grande esforço da Rússia contra o "Plano de Paz de Annan" assinado entre a Síria e as Nações Unidas.



Vídeo gravado por um integrante do FSA durante uma operação de busca noturna na região Norte de Hula, em resposta ao massacre. A missão consistia em perseguir e prender os Shabihas e Cbhhih.



Com a violenta pressão do governo sírio para massacrar literalmente seus opositores, novos grupos saladinos estão sendo formados. O mais recente foi anunciado nesta Segunda (28) em Aleppo. O grupo rebelde é formado por jovens civis.


Uma publicação que não consiste na realidade síria, foi divulgada pela agência russa RT News. Citando um suposto funcionário (anônimo) das Nações Unidas, ela destaca que o FSA (Exército Livre) arregimenta crianças para a guerrilha contra Bashar Al-Assad, o que constitui uma falsa alegação, que só visa desmerecer (disfarçadamente) os esforços do povo sírio de resistir ao opressor regime de governo de seu país.

Enquanto isto a própria Rússia vem sendo pressionada pelas Nações Unidas a reconhecer publicamente que o Regime Sírio está matando seu próprio povo. Ao invés disto envia mais armas e tropas para dar apoio a Al-Assad. A prova da culpa do regime nos crimes contra a civilização síria está no massacre de Hula. Todos os indícios apontam para o Exército Sírio, forças de seguranças e as milícias de Shabihas que sobrevivem exclusivamente do trabalho direto prestado para o regime sírio.

Manifestantes detidos em casas abandonadas sob severos
 espancamentos, inclusive crianças e mulheres.
Vídeo vazado das forças de segurança mostram como os civis sofrem nas mãos das polícias civis e milícias, logo após serem presos. O vídeo não foi publicado no youtube, mas no facebook. Este arquivo não possui um link próprio, por isto estamos divulgando o link de compartilhamento via página oficial do BlogHumans no Facebook".

Síria: Usuários de Facebook arrastados para a morte 2.0

Os crimes hediondos em série praticados diariamente e abertamente pelo regime sírio, ultrapassaram as fronteiras da imaginação e invadiram o cyberespaço. Pelas redes sociais, hackers pró-Assad roubam informações que já levaram milhares de pessoas comuns à prisão arbitrária, tortura, mutilação e morte.


Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 20 de Abril de 2012 - 10h40 GMT-3



Em Maio de 2011, o regime sírio percebeu que (o que era para ficar encoberto) estava sendo observado e compartilhado em todo o mundo com a ajuda de ativistas de direitos humanos nas redes sociais: Os massacres da população civil de seu próprio país, pelas forças do próprio governo recebendo ordens expressas (sob pena de morte no caso de não-cumprimento) enviadas pela alta cadeia de comando do governo do presidente Bashar Al-Assad.

Enquanto o presidente Bashar Al-Assad concedia entrevistas desmentindo as denúncias de crimes contra, direitos humanos, infância e juventude, contra a humanidade e genocídio, imagens assustadoras registradas por celulares em foto e vídeo eram publicadas na internet. Enquanto se esforçava para evitar interferência estrangeira no país, Al-assad e seus partidários penalizavam a população síria por divulgar as imagens diárias sobre tudo o que acontecia no país, obscurecido pelo isolamento nacional, corte no fornecimento de energia, telefonia fixa e celular, água, alimentos, remédios e internet.

A estratégia inicial era que todas as vezes que um membro da comunidade síria concedesse uma entrevista para agências de notícias internacionais, este seria duramente castigado juntamente com seus familiares, para servir de exemplo para os demais civis.

Mas entre Agosto e Setembro de 2011, o regime sírio percebeu que os esforços para bloquear o vazamento de informações sobre as vitimas e os massacres realizados pelas forças de segurança, o exército sírio e reforço de tropas internacionais, como a Guarda Republicana Iraniana, o Hezbollah e mercenários iraquianos entre outros, estavam sendo anulados pelo astronômico fluxo de envios simultâneos, usando infinitos recursos, inclusive concedendo entrevistas para as principais agências de notícias árabes e ocidentais à partir dos campos de refugiados nos países vizinhos, principalmente na Turquia.

Os nomes dos ativistas citados nas entrevistas e matérias jornalísticas, passaram a figurar numa extensa lista negra do serviço secreto sírio, que invade casas, tortura e mutila familiares em busca destes informantes até os dias de hoje.

Após o vexame que passou diante da suspensão da Síria da Liga Árabe, e a rejeição global e unânime de sua entrevista à agência de notícias ABC, o presidente sírio passou a reconhecer que não havia mais como esconder as crueldades do seu governo, iniciando à partir de então, uma caçada aberta e clara a todos os moradores da Síria, que rejeitam, seu governo e que compartilham com os militares dissidentes, que formaram o rebelde Exército Livre (FSA - Free Syrian Army).

Neste mesmo período, durante os preparativos para as comemorações do NATAL de 2011, o serviço secreto sírio, agentes de segurança e "shabihas" (uma tribo síria mercenária) espalhados pelo mundo passaram a perseguir e matar sírios com nacionalidade estrangeira, que estivessem em concordância, manifestando qualquer tipo apoio público à Revolução Síria ou solidariedade aos seus compatriotas ora massacrados diariamente.

Mas o regime sírio não reconhece limites e as mortes só ganham requintes de crueldade, novos patrocinadores, recursos e tecnologias. Invadindo as redes sociais, em especial o Facebook, cujo nome faz (intencionalmente ou não) alusão a um termo jurídico árabe que trata da separação das leis islâmicas das leis que regem um país árabe em especial.

É hackeando as informações pessoais dos usuários, cada vez mais expostos pelas novas políticas de privacidade das redes sociais, que oferecem o mundo em troca destes dados, é que o regime sírio tem descoberto endereços físicos, por meio de rastreamento do endereço IP, mapeamento dos círculos de amizade, grau de parentesco e localização nos mapas geográficos. Isto sem falar nos números de telefones que são obrigados a ser informados para as redes sociais, para que o usuário tenha direito ao acesso livre às tecnologias disponíveis.

Neste contexto, as redes sociais passaram a repetir histórias de ficção de filmes hollywoodianos e a apresentar um elevado saldo de árabes mortos. Ainda há um número crescente de jornalistas e blogueiros internacionais, mortos por agentes de países repressores como a China, Síria e Iran entre outros.

Logo da "Syrian Rev" Human Rights
Nesta Sexta-Feira 20 de Abril de 2012, um numero enorme de páginas de Facebook ligadas à "Syrian Rev" foram hackeadas pelo serviço secreto sírio na web e passaram a enviar "pedidos de amizade" para usuários que condenam o massacre corrente no país. O resultado tem sido um número de pessoas terrivelmente exterminadas, e este processo está em plena evolução.

Todo este esforço para silenciar as vítimas do regime sírio, a opinião pública, a comunidade internacional, vem na intenção de garantir a manutenção do clã Assad no poder em parceria com o sanguinário partido Ba'ath, que também foi o Partido de Saddam Hussein, durante todo seu regime no Iraque.

Com a triste realidade, pode-se dizer que morte não só vem à cavalo, como navega literalmente na internet.

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