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Bahrein: Mais de 100 anos de demanda reprimida com fogo.
Há pelo menos 100 anos o povo do Bahrein decidiu expressar suas necessidades de mudanças na estrutura política, financeira, administrativa de seu país, mas esforço governamental que sufocou por forças de repressão as demandas populares de 1922, ainda permanece. Sob pesado jugo, o Bahrein vive silenciado pelo estrondo das armas de fogo. Não mais amedrontado. Ele decidiu dar a vida em troca da liberdade.
Como em todo o mundo árabe, Xiitas e Sunitas brigam por um lugar à sombra, enquanto o sol castiga seus lombos ainda mais sacrificados por pesadas regras dos governos. Mas há países em que as diferenças raciais já não importa. Eles se uniram para dar fim ao monopólio do poder, das leis, da religião e pela liberdade de expressão.
Coisa que tem acontecido no Bahrein desde o início da primavera árabe nos primeiros meses de 2011, em que manifestantes abriam a boca para pedir justiça e recebiam um tiro de fuzil na boca. (eu mesmo assisti isto).
Na foto ao lado pelo menos duas mulheres foram presas no dia 03 de Abril ao demonstrarem apoio ao ativista dos Direitos Humanos Abdulhadi al-Khawaja. O fato divulgado pelo site pró-regime e anti-americano "europeanphoenix" aconteceu na capital Manama.
Liberdade de Expressão limitada
No dia 14 de Maio de 2012 o governo do Bahrein alertou à oposição quanto à promoção de palavras e imagens de anti-governistas na internet, (em especial no Twitter) lançando mais uma campanha para silenciar as vozes de uma grande nação. Até mesmo os cartoons estão sendo perseguidos na internet. Aconteceu com o cartunista brasileiro Carlos Lattuf que foi contactado pelo "IAA SARA" que controla o conteúdo de toda informação do Bahrein. Via Twitter, a organização governamental condenou os trabalhos do cartunista por não estarem em conformidade com os padrões de "integridade jornalística" e à "liberdade de expressão", acusando os cartoons de graves erros tendo ultrapassado os limites de acusações contra o regime governado pelo Rei Hamad.
Nossas publicações sobre os acontecimentos no Bahrein estão apenas começando. Fique com a gente.
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 17 de Maio de 2012 - 08h15 GMT-3
Como em todo o mundo árabe, Xiitas e Sunitas brigam por um lugar à sombra, enquanto o sol castiga seus lombos ainda mais sacrificados por pesadas regras dos governos. Mas há países em que as diferenças raciais já não importa. Eles se uniram para dar fim ao monopólio do poder, das leis, da religião e pela liberdade de expressão.
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Foto divulgada pelo ativista |
Coisa que tem acontecido no Bahrein desde o início da primavera árabe nos primeiros meses de 2011, em que manifestantes abriam a boca para pedir justiça e recebiam um tiro de fuzil na boca. (eu mesmo assisti isto).
Na foto ao lado pelo menos duas mulheres foram presas no dia 03 de Abril ao demonstrarem apoio ao ativista dos Direitos Humanos Abdulhadi al-Khawaja. O fato divulgado pelo site pró-regime e anti-americano "europeanphoenix" aconteceu na capital Manama.
Liberdade de Expressão limitada
No dia 14 de Maio de 2012 o governo do Bahrein alertou à oposição quanto à promoção de palavras e imagens de anti-governistas na internet, (em especial no Twitter) lançando mais uma campanha para silenciar as vozes de uma grande nação. Até mesmo os cartoons estão sendo perseguidos na internet. Aconteceu com o cartunista brasileiro Carlos Lattuf que foi contactado pelo "IAA SARA" que controla o conteúdo de toda informação do Bahrein. Via Twitter, a organização governamental condenou os trabalhos do cartunista por não estarem em conformidade com os padrões de "integridade jornalística" e à "liberdade de expressão", acusando os cartoons de graves erros tendo ultrapassado os limites de acusações contra o regime governado pelo Rei Hamad.
Nossas publicações sobre os acontecimentos no Bahrein estão apenas começando. Fique com a gente.
May 17, 2012
Posted by Unknown
"Democracia" marroquina condena Raper por criticar polícia.
O Rapper marroquino Mouad El-Haqed foi condenado a 1 ano de prisão depois que foi processado pela alta cúpula da Segurança Nacional por "prejudicar a imagem da polícia" em suas letras que balançam os marroquinos em manifestações do "Movimento 20 de Fevereiro".
Membro do Movimento partidário "20 de Fevereiro" que faz oposição ao regime recentemente "democratizado", o Rapper (23) foi preso pela segunda vez, por suas letras expressivas e críticas ao governo, ao Rei e à polícia. Mouad havia publicado recentemente um novo vídeo com imagens que desprezam a polícia e acusa arbitrariedade e abuso de autoridade.
A liberdade de expressão é quase zero num país que desde 18 de novembro de 2011 "aprovou" por meio de um referendo popular sua nova constituição "baseada nos direitos humanos e na democracia praticada na maioria dos países de mundo" (Disse o Rei Mohammad IV).
Video: Ao ser preso pela 1ª vez, um grupo de manifestantes foi às ruas pedir sua libertação em 11 de Janeiro de 2012:
O truque de trocar palavras de lugar mantendo as mesmas sentenças e de retirar o nome do Rei do topo da pirâmide política e colocar um primeiro-ministro completamente escravo do reino e sem qualquer independência, se revela agora e nas inúmeras vítimas das forças policiais que tentam reprimir a população que busca uma vida mais digna.
Video: Dedicada especialmente para reclamar das ações arbitrárias da polícia marroquina, o Rap que levou Mouad à condenação (?)...
De acordo com o site "mamfakinch" que citou a agência Reuters como fonte, durante o julgamento do artista, seu advogado se viu obrigado a deixar o tribunal ao perceber que não havia meios de enfrentar a vontade do governo em condenar Mouad.
Video: Esta foi a última música que o Rapper Mouad El-Haqed divulgou no youtube criticando o Rei Mohammad IV sua ditadura. Com mais de 1.3 Milhões de acesso, sua música tem sido a trilha sonora da revolução popular democrática marroquina.
O "Movimento 20 de Fevereiro" descreve as letras de Mouad como "críticas em negrito ao sistema e que chamam ao povo para uma revolta pela dignidade".
Hamza Ettarbaoui um ativista correspondente do BlogHumans, e do "G-JIRA/IJAR" (Jornalismo Internacional na Revolução Árabe) membro do "Movimento 20 de Fevereiro" de oposição ao atual sistema de governo no Marrocos disse (sem citar a fonte) que o julgamento foi estranhamente iniciado de súbito, horas antes das 16:00 de 11 de Março, sem que ninguém tivesse sido avisado antecipadamente. De acordo com a fonte a sentença foi proferida no momento exato das sagradas orações das sextas, quando quase todo o país pára suas atividades para reverenciar o profeta Mohammad e fazer orações a Alah ( Deus islâmico).
Com a sala esvaziada, o julgamento prosseguiu até que o próprio advogado do réu se retirou, após entender que não havia interesse comum em um julgamento imparcial e justo. De acordo com diversas fontes, o Rapper Mouad El-Haqed está preso num complexo penitenciário Magnaha no Alaska desde o dia 29 de Março deste ano.
Luta nacional pela democracia
A luta pela democracia no marrocos não é um privilegio só dos pobres, famintos, desempregados e injustiçados. Citando a "União Socialista" Marroquina que informou que mais de 2000 funcionários do poder judiciário realizaram o maior protesto de independência da história do país. De acordo com a fonte, o evento aconteceu no dia 05 de Maio de 2012, no Clube de Juízes Nacionais do Instituto Superior de Juízes na capital Rabat.
No ato, as autoridades assinaram uma petição exigindo a independência do Ministério Público e dos Procuradores do Poder Executivo.
Segundo a fonte, o movimento conta com o apoio unânime de diferentes tribunais do reino e da Administração Central.
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 12 de Maio de 2012 07h35 GMT-3
Atualização 09h34
Atualização 09h34
Membro do Movimento partidário "20 de Fevereiro" que faz oposição ao regime recentemente "democratizado", o Rapper (23) foi preso pela segunda vez, por suas letras expressivas e críticas ao governo, ao Rei e à polícia. Mouad havia publicado recentemente um novo vídeo com imagens que desprezam a polícia e acusa arbitrariedade e abuso de autoridade.
A liberdade de expressão é quase zero num país que desde 18 de novembro de 2011 "aprovou" por meio de um referendo popular sua nova constituição "baseada nos direitos humanos e na democracia praticada na maioria dos países de mundo" (Disse o Rei Mohammad IV).
Video: Ao ser preso pela 1ª vez, um grupo de manifestantes foi às ruas pedir sua libertação em 11 de Janeiro de 2012:
O truque de trocar palavras de lugar mantendo as mesmas sentenças e de retirar o nome do Rei do topo da pirâmide política e colocar um primeiro-ministro completamente escravo do reino e sem qualquer independência, se revela agora e nas inúmeras vítimas das forças policiais que tentam reprimir a população que busca uma vida mais digna.
Video: Dedicada especialmente para reclamar das ações arbitrárias da polícia marroquina, o Rap que levou Mouad à condenação (?)...
De acordo com o site "mamfakinch" que citou a agência Reuters como fonte, durante o julgamento do artista, seu advogado se viu obrigado a deixar o tribunal ao perceber que não havia meios de enfrentar a vontade do governo em condenar Mouad.
Video: Esta foi a última música que o Rapper Mouad El-Haqed divulgou no youtube criticando o Rei Mohammad IV sua ditadura. Com mais de 1.3 Milhões de acesso, sua música tem sido a trilha sonora da revolução popular democrática marroquina.
O "Movimento 20 de Fevereiro" descreve as letras de Mouad como "críticas em negrito ao sistema e que chamam ao povo para uma revolta pela dignidade".
Hamza Ettarbaoui um ativista correspondente do BlogHumans, e do "G-JIRA/IJAR" (Jornalismo Internacional na Revolução Árabe) membro do "Movimento 20 de Fevereiro" de oposição ao atual sistema de governo no Marrocos disse (sem citar a fonte) que o julgamento foi estranhamente iniciado de súbito, horas antes das 16:00 de 11 de Março, sem que ninguém tivesse sido avisado antecipadamente. De acordo com a fonte a sentença foi proferida no momento exato das sagradas orações das sextas, quando quase todo o país pára suas atividades para reverenciar o profeta Mohammad e fazer orações a Alah ( Deus islâmico).
Com a sala esvaziada, o julgamento prosseguiu até que o próprio advogado do réu se retirou, após entender que não havia interesse comum em um julgamento imparcial e justo. De acordo com diversas fontes, o Rapper Mouad El-Haqed está preso num complexo penitenciário Magnaha no Alaska desde o dia 29 de Março deste ano.
Luta nacional pela democracia
A luta pela democracia no marrocos não é um privilegio só dos pobres, famintos, desempregados e injustiçados. Citando a "União Socialista" Marroquina que informou que mais de 2000 funcionários do poder judiciário realizaram o maior protesto de independência da história do país. De acordo com a fonte, o evento aconteceu no dia 05 de Maio de 2012, no Clube de Juízes Nacionais do Instituto Superior de Juízes na capital Rabat.
No ato, as autoridades assinaram uma petição exigindo a independência do Ministério Público e dos Procuradores do Poder Executivo.
Segundo a fonte, o movimento conta com o apoio unânime de diferentes tribunais do reino e da Administração Central.
May 12, 2012
Posted by Unknown