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Síria: Hula: Número crianças mortas chegou a 50 durante centenas de ataques por mísseis.

O povo da Síria está em estado de choque, depois que o regime sírio decidiu pulverizar toda a população da cidade de Hula em um único dia. Em pouco mais de 12 horas mais de 400 mísseis lançados deixaram um saldo de mortos que chegou perto da casa dos 200 em todo o país. Matou mais de 50 crianças e pelo menos 25 mulheres só em Hula (Homs). Os números ainda não são precisos por causa da ocupação e dos contínuos bombardeios e tiroteios aleatórios.


Imagens tristes ainda assim conseguem silenciar o mundo e deixar a
comunidade internacional apática.
Por Saulo Valley e JIRABH (Jornalismo Internacional na Revolução Árabe do BlogHumans)
Rio de Janeiro, 26 de Maio de 2012 - 07h20 GMT-3 
Atualização: 27-05-2012 as 15h23 GMT-3

Estarrecidos, os sírios ficam observando o silêncio da comunidade internacional, enquanto o ditador Bashar Al-Assad continua a cometer sucessivos crimes contra a humanidade, genocídio, exterminação racial, além de todas as formas de crimes de guerra e contra todos os direitos humanos. Manifestantes saíram às ruas de toda a Síria para condenar o bombardeio de Hula (que ainda assim continua acontecendo quase 24 horas depois).

De acordo com ativistas locais, os Observadores chegaram na zona bombardeada nesta manhã de Sábado, e sua chegada foi festejada e recebida com massivas manifestações e clamores para derrubar o sistema, apesar do contínuo bombardeio sobre suas cabeças e tiroteio por tanques e forças de segurança para dispersar as massas.

Fomos informados que nesta manhã diferentes tipos de lançadores de foguetes e artilharia pesada estão sendo empregados ainda no bombardeio aleatório da cidade de Hula, também numa região vizinha à cidade histórica de Homs. De acordo com ativistas sírios, a cidade de Hula está completamente cercada por tanques militares, além disso, muitas casas estão sendo manualmente incendiadas e destruídas por milícias pró-Assad conhecidas como "Shabihas".

Revolução Síria fez uma declaração sobre massacre
 neste documento.
A mesma fonte disse que os Shabihas invadiram uma residência numa aldeia de Houla e massacraram uma família inteira. Todos eles foram mortos algemados. Apesar das centenas de feridos em consequência do continuado bombardeio, não há recursos médicos para tratar dos feridos nos hospitais de campanha. Ativistas descreveram um número de corpos em muitas casas e nas estradas da cidade, cujos resgates são ainda inviáveis, por causa do ataque.

Um boato que corre em Hula diz que há reforços militares indo em direção às aldeias da região. Ativistas de outras cidades disseram que durante a noite (quando os observadores não podem mais trabalhar), os massacres tem sido intensificados pelo regime. No caso de Hula, ninguém poderia ir até a cidade ao anoitecer para verificar. Todos teriam que aguardar o amanhecer para contar as vítimas da noite de terror que dominou a cidade nesta Sexta.

Reações

Observando os corpos das vítimas, percebe-se que a maioria das crianças morreram por tiros na altura da face, na cabeça e especialmente na boca, um sinal de que o atirador queria silenciá-las. Como o vídeo é forte demais, fica aqui o LINK e o alerta de que estará acessando um vídeo com imagens muito chocantes, mas não o suficiente para mobilizar a comunidade internacional, provocar reação nas Nações Unidas e um fim definitivo para estes crimes que acontecem há pelo menos 48 anos na Síria, diante dos olhos do mundo cabisbaixo.

Mas o artista sírio Abdel Hakim ketevan reagiu e descreveu a sensação que sentiu diante de tanta covardia:

"Estou triste, impotente, derrotado, irritado e desesperado. Eu não sei atribuir qualquer palavra por estas crianças pequenas do povo de Hula..."

Reação na verdade acontece por conta do FSA (Exército Livre). O Conselho Militar do Exército de dissidentes da Síria emitiu uma declaração sobre o massacre de Hula. Em uma mensagem gravada por vídeo, o brigadeiro-general Mustafa Ahmed Sheikh Presidente Supremo do Conselho Militar do Exército Sírio Livre, convidou o Sr Kofi Annan e à comunidade internacional a "tomar uma posição compatível com o horror do crime cometido pelo assassino regime Asadi na área de Hula."


De acordo com nossa correspondente Dima Alrfaay da agência de notícias sírias NNS, a autoridade teria condenado a posição segura e distante da comunidade internacional e seu silêncio afirmando que esta postura "não chega a um mínimo grau de humanidade".

Em seguida o alto comando do Exército Livre convocou aos países solidários ao povo sírio papa formar uma "aliança militar fora do Conselho de Segurança das Nações Unidas" afim de devolver a estabilidade ao Oriente médio.

Na terceira fase da declaração, o Chefe do Conselho Militar rebelde convocou a todos os "combatentes das forças armadas e os rebeldes à subirem para a ocasião da responsabilidade e do tamanho desproporcional da confiança dado pelo povo para nós, para realizar ataques militares organizados e inteligentes contra a Al-Assad e Hbihth e todos os símbolos do sistema."

A autoridade militar teria então convidado todo o povo sírio a "sair em demonstrações (especialmente Damasco e Aleppo)  ao longo do tempo diante de todo o cenário nacional, sem parar", convidando ainda "todos os povos do mundo para expressar seu apoio para o nosso povo oprimido."
A declaração ainda, entre outras coisas alerta para que as mães não enviem seus filhos para o exército sírio a fim de "não servir ao infrator" e aconselhou usando uma expressão conhecida mundialmente: "vale prevenir que remediar."

O Conselho Supremo se comprometeu com as famílias da Sìria a vingar por cada uma das mulheres e filhos mortos em Hula "que seu sangue não podemos nos permitir ser em vão, e nós prometemos lutar até a última gota do nosso sangue, e sabemos que já chegou a ajuda de Deus no processo de derrubar o regime, com a comunidade internacional querendo ou não querendo".

Novas atualizações: SÍRIA MEMBRO DA UNICEF (POR UNANIMIDADE) JÁ MATOU 1080 CRIANÇAS EM 14 MESES

SÍRIA URGENTE: Hula: 2 mísseis à cada 10 minutos - 50 crianças mortas, 20 adultos e 300 feridos

O regime sírio está utilizando suas últimas fichas para destruir o povo sírio e os redutos dos dissidentes. Durante todo o dia a cidade de Hula, em Homs tem estado debaixo de violentíssimo bombardeio, com 2 mísseis caindo sobre a cidade à cada 10 minutos enquanto morteiros e tanques continuam bombardeando as construções continuadamente, civis são alvejados gratuitamente e Observadores não têm acesso à região, após terem deixado o local, no fim de uma inspeção.


Rastan-Syria-that is the bombing result at Rastan city by Assad's Gangs
18/5/2012 Cortesia: "ebnalrstn2"
Por Saulo Valley, e JIRABH (Jornalismo Internacional na Revolução Árabe do BlogHumans)
Rio de Janeiro, 25 de Maio de 2012 - 19h28 GNT-3

O bombardeio já dura 12 horas só na cidade de Hula. Em Rastan nova sequência de bombardeios e o número de mortos na Síria hoje já passa de 115. Centenas de feridos, com previsão de que  saldo de mortos e feridos continue crescendo.


O povo da Síria está em desespero, porque o regime sírio decidiu explodir todas as cidades por onde os Observadores passam. A TV Aljazeera mostrou ao vivo um número de corpos espalhados nas ruas de Hula, e um gigante número de pessoas sendo socorridas no hospital local. O ativista sírio Hadi Al-Abdullah disse em entrevista à Aljazeera que antes o número de mortos era calculado por indivíduo, mas que agora os cálculos estão sendo feitos por famílias!

O número chegou a mais de 50 crianças mortas, muitos adultos e pelo menos 300 feridos foram relatados há 1 hora atrás. Deste tempo pra cá mais de 20 mísseis já caíram sobre a cidade e não há como saber ao certo a quantidade de vítimas.

Video: Sala com dezenas de corpos de crianças cobertas com lençóis. BOS: Não há sangue nem partes humanas à mostra. As imagens estão pouco iluminadas, mas constituem imagens reais gravadas ainda hoje por cinegrafista amador.



A situação também está crítica em Al-Bayada. De acordo com vários ativistas no Facebook,  a situação humanitária nestas cidades está insuportável, com a interrupção de todos os servições públicos, para agravar ainda mais a crise. Sem internet, o pouco que se sabe é que a população está em desespero pedindo a presença permanente dos Observadores nestas cidades, para intimidar o regime.

Video: Nesta quinta os Observadores foram conduzidos por moradores e ativistas para um local em Hama onde foi descoberta uma vala comum contendo um número de corpos de pessoas presas anteriormente pelo regime.



Hamza Al Kathib

Hoje o povo sírio lembrou do menino Hamza Al Kathib que há exatos 12 meses foi preso, interrogado, torturado e executado pelo regime sírio. No aniversário de sua morte mais de 50 crianças foram destruídas pelas armas de fogo do regime.

A Ativista Isabele Prax obteve a informação de que mais de 350 mísseis já foram lançados em Hula nas últimas 12 horas e que o número de mortos só nesta cidade já chegou a 88 vítimas inocentes.

Um ativista pró-revolução disse há pouco que pelo menos 25 mulheres foram mortas hoje em Hula. O ativista que é ligado ao FSA disse ainda que o regime tem atacado seu povo com mísseis Braszmat e morteiros Aitoagaf. Disse ainda que mulheres e crianças foram encontradas mortas com marcas de torturas por todo o corpo e que Sunitas e Xiitas estão sendo executados friamente.

Continua

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