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"Democracia" marroquina condena Raper por criticar polícia.

O Rapper marroquino Mouad El-Haqed foi condenado a 1 ano de prisão depois que foi processado pela alta cúpula da Segurança Nacional por "prejudicar a imagem da polícia" em suas letras que balançam os marroquinos em manifestações do "Movimento 20 de Fevereiro".

Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 12 de Maio de 2012 07h35 GMT-3
Atualização 09h34

Membro do Movimento partidário "20 de Fevereiro" que faz oposição ao regime recentemente "democratizado", o Rapper (23) foi preso pela segunda vez, por suas letras expressivas e críticas ao governo, ao Rei e à polícia. Mouad havia publicado recentemente um novo vídeo com imagens que desprezam a polícia e acusa arbitrariedade e abuso de autoridade.

A liberdade de expressão é quase zero num país que desde 18 de novembro de 2011 "aprovou" por meio de um referendo popular sua nova constituição "baseada nos direitos humanos e na democracia praticada na maioria dos países de mundo" (Disse o Rei Mohammad IV).



Video: Ao ser preso pela 1ª vez, um grupo de manifestantes foi às ruas pedir sua libertação em 11 de Janeiro de 2012:


O truque de trocar palavras de lugar mantendo as mesmas sentenças e de retirar o nome do Rei do topo da pirâmide política e colocar um primeiro-ministro completamente escravo do reino e sem qualquer independência, se revela agora e nas inúmeras vítimas das forças policiais que tentam reprimir a população que busca uma vida mais digna.

Video: Dedicada especialmente para reclamar das ações arbitrárias da polícia marroquina, o Rap que levou Mouad à condenação (?)...


De acordo com o site "mamfakinch" que citou a agência Reuters como fonte, durante o julgamento do artista, seu advogado se viu obrigado a deixar o tribunal ao perceber que não havia meios de enfrentar a vontade do governo em condenar Mouad.

Video: Esta foi a última música que o Rapper Mouad El-Haqed divulgou no youtube criticando o Rei Mohammad IV sua ditadura. Com mais de 1.3 Milhões de acesso, sua música tem sido a trilha sonora da revolução popular democrática marroquina.


O "Movimento 20 de Fevereiro" descreve as letras de Mouad como "críticas em negrito ao sistema e que chamam ao povo para uma revolta pela dignidade".


Hamza Ettarbaoui um ativista correspondente do BlogHumans, e do "G-JIRA/IJAR" (Jornalismo Internacional na Revolução Árabe) membro do "Movimento 20 de Fevereiro" de oposição ao atual sistema de governo no Marrocos disse (sem citar a fonte) que o julgamento foi estranhamente iniciado de súbito, horas antes das 16:00 de 11 de Março, sem que ninguém tivesse sido avisado antecipadamente. De acordo com a fonte a sentença foi proferida no momento exato das sagradas orações das sextas, quando quase todo o país pára suas atividades para reverenciar o profeta Mohammad e fazer orações a Alah ( Deus islâmico).


Com a sala esvaziada, o julgamento prosseguiu até que o próprio advogado do réu se retirou, após entender que não havia interesse comum em um julgamento imparcial e justo. De acordo com diversas fontes, o Rapper Mouad El-Haqed está preso num complexo penitenciário Magnaha no Alaska desde o dia 29 de Março deste ano.

Luta nacional pela democracia

A luta pela democracia no marrocos não é um privilegio só dos pobres, famintos, desempregados e injustiçados. Citando a "União Socialista" Marroquina que informou que mais de 2000 funcionários do poder judiciário realizaram o maior protesto de independência da história do país. De acordo com a fonte, o evento aconteceu no dia 05 de Maio de 2012, no Clube de Juízes Nacionais do Instituto Superior de Juízes na capital Rabat.

No ato, as autoridades assinaram uma petição exigindo a independência do Ministério Público e dos Procuradores do Poder Executivo.

Segundo a fonte, o movimento conta com o apoio unânime de diferentes tribunais do reino e da Administração Central.

Marroccos: "nod tkra" A revolução da revolução pacífica.

O "movimento 20 de fevereiro", acaba de dar um grande passo na revolução da revolução pacífica no Marrocos: "nod tkra" é a nova estratégia que poderá ganhar apoio de todas as comunidades do planeta, por causa de sua inteligência e nobreza. Para mergulhar no mais novo movimento revolucionário da primavera árabe, siga estas linhas.


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Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2012 - 22:17 GMT-3

O projeto visa mudar a forma com as pessoas comuns vêem as coisas ao redor delas. Apesar do país ser rico, grande parte da população pobre é miserável ao extremo. O analfabetismo é elevadíssimo e o desemprego é um grave problema nacional. Por estas e muitas outras razões, o "Moviment 20 of february" Movimento 20 de Fevereiro decidiu reunir grande massas nas praças públicas para protestar de forma inusitada.

Manifestações como estas serão repetidas todos os Domingos em todo o país. E não espere que o povo marroquino esteja gritando pelo fim do regime em tradicionais marchas contra a ditadura e a corrupção...

Eles estarão lendo livros! Isto mesmo: O termo "nod tkra" do dialeto marroquino quer dizer "Levantar e ler". É exatamente o que acontece: Todos os manifestantes se levantam para ler cada um seu livro. O detalhe é que é ao mesmo tempo e em voz alta.

"nod tkra" acontecerá aos Domingos simultaneamente em todo o país. e o movimento 20 de Fevereiro acredita na grande revolução que a transmissão de conhecimento e o incentivo à informação e à leitura contribuirá muito pela maturidade da camada popular do Marrocos.

Pelo menos no Marrocos, a idéia foi lançada à partir do dia 29 de Abril último, durante as comemorações do "Dia do Livro". De acordo com o site "leconomiste", na primeira tentativa do Movimento 20 de Fevereiro neste mesmo dia, "policiais à paisana encorajaram as pessoas a ler seus livros em suas casas". Mas a Revolução Marroquina não vai desistir, porque segundo a fonte, quem foi ao evento, ficou com saudades!


O ativista marroquino conhecido pelo nome de "hamza ettarbaoui" descreveu esta estratégia como:


"O Livro Contra o Ditador"



Demanda popular

Como toda  manifestação é movida por um objetivo determinado pela comunidade ou pela liderança do movimento, a demanda marroquina é uma só: "Independência de autoridade". O povo quer que o Rei do Marrocos abra-mão do controle absoluto do judiciário e do executivo, ficando apenas na liderança religiosa nacional. O povo do Marrocos quer um sistema de governo ainda monárquico mas aos moldes de Londres.

Nos últimos anos o povo marroquino tem se esforçado muito para convencer ao rei de suas necessidades. No fim do ano passado, em meio à primavera árabe causando grande instabilidade política no Oriente, a monarquia anunciou a formulação de uma nova constituição valorizando a democracia e a formação de um novo governo com base nos princípios democráticos da atualidade. Isto trouxe esperança para toda a população, até mesmo a comunidade internacional teceu muitos elogios para a iniciativa real.

Mas ao ter acesso ao novo documento, o povo se sentiu enganado, traído e desprezado. Uma corrente poderosa foi gerada pela oposição liderada pelo "Movimento 20 de Fevereiro" para que a população boicotasse as eleições e não votasse a nova constituição, por causa da fraude que se revelava ali.

A chamada "Nova Constituição", na verdade era a mesma constituição, mas com pequenas inversões nos textos centrais, que davam a impressão de que tudo seria modificado, mas ficaria exatamente como antes.
Esta estratégia só teve sucesso por causa da falta de entendimento da grande massa.

A tônica deste novo documento, que na verdade foi aprovado num plebiscito que aconteceu em 18 de Novembro de 2011, mudava a organização do regime, mas mantinha as mesmas pessoas no poder e o primeiro-ministro (ex-ministro do Interior) tornou-se completamente subordinado ao rei, que continuou mantendo o status de autoridade espiritual absoluta com o título: "Príncipe dos Fiéis".

Maroc: Clashes between studants and Security forces in Rabat University

Young students of Arts and Sciences, University of Moulay Ismail began a demonstration in opposition to the moroccan regime. Eyewitnesses said that security forces were called to prevent the peaceful rally occurring right now.

By Saulo Valley - Rio de Janeiro, December 15, 2011 - 21:33.

According to one witness, who can be cited for safety, who said the demonstrations were routine became a "great war" caused by clashes between students and security forces. So far one student and other students were arrested, but there is no exact information on the number of arrests. A witness sent a message by phone saying that the demonstrations had started. More information will be updated at the earliest opportunity.

A correction: The University is in Rabat, not in Meknès.

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