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"Democracia" marroquina condena Raper por criticar polícia.
O Rapper marroquino Mouad El-Haqed foi condenado a 1 ano de prisão depois que foi processado pela alta cúpula da Segurança Nacional por "prejudicar a imagem da polícia" em suas letras que balançam os marroquinos em manifestações do "Movimento 20 de Fevereiro".
Membro do Movimento partidário "20 de Fevereiro" que faz oposição ao regime recentemente "democratizado", o Rapper (23) foi preso pela segunda vez, por suas letras expressivas e críticas ao governo, ao Rei e à polícia. Mouad havia publicado recentemente um novo vídeo com imagens que desprezam a polícia e acusa arbitrariedade e abuso de autoridade.
A liberdade de expressão é quase zero num país que desde 18 de novembro de 2011 "aprovou" por meio de um referendo popular sua nova constituição "baseada nos direitos humanos e na democracia praticada na maioria dos países de mundo" (Disse o Rei Mohammad IV).
Video: Ao ser preso pela 1ª vez, um grupo de manifestantes foi às ruas pedir sua libertação em 11 de Janeiro de 2012:
O truque de trocar palavras de lugar mantendo as mesmas sentenças e de retirar o nome do Rei do topo da pirâmide política e colocar um primeiro-ministro completamente escravo do reino e sem qualquer independência, se revela agora e nas inúmeras vítimas das forças policiais que tentam reprimir a população que busca uma vida mais digna.
Video: Dedicada especialmente para reclamar das ações arbitrárias da polícia marroquina, o Rap que levou Mouad à condenação (?)...
De acordo com o site "mamfakinch" que citou a agência Reuters como fonte, durante o julgamento do artista, seu advogado se viu obrigado a deixar o tribunal ao perceber que não havia meios de enfrentar a vontade do governo em condenar Mouad.
Video: Esta foi a última música que o Rapper Mouad El-Haqed divulgou no youtube criticando o Rei Mohammad IV sua ditadura. Com mais de 1.3 Milhões de acesso, sua música tem sido a trilha sonora da revolução popular democrática marroquina.
O "Movimento 20 de Fevereiro" descreve as letras de Mouad como "críticas em negrito ao sistema e que chamam ao povo para uma revolta pela dignidade".
Hamza Ettarbaoui um ativista correspondente do BlogHumans, e do "G-JIRA/IJAR" (Jornalismo Internacional na Revolução Árabe) membro do "Movimento 20 de Fevereiro" de oposição ao atual sistema de governo no Marrocos disse (sem citar a fonte) que o julgamento foi estranhamente iniciado de súbito, horas antes das 16:00 de 11 de Março, sem que ninguém tivesse sido avisado antecipadamente. De acordo com a fonte a sentença foi proferida no momento exato das sagradas orações das sextas, quando quase todo o país pára suas atividades para reverenciar o profeta Mohammad e fazer orações a Alah ( Deus islâmico).
Com a sala esvaziada, o julgamento prosseguiu até que o próprio advogado do réu se retirou, após entender que não havia interesse comum em um julgamento imparcial e justo. De acordo com diversas fontes, o Rapper Mouad El-Haqed está preso num complexo penitenciário Magnaha no Alaska desde o dia 29 de Março deste ano.
Luta nacional pela democracia
A luta pela democracia no marrocos não é um privilegio só dos pobres, famintos, desempregados e injustiçados. Citando a "União Socialista" Marroquina que informou que mais de 2000 funcionários do poder judiciário realizaram o maior protesto de independência da história do país. De acordo com a fonte, o evento aconteceu no dia 05 de Maio de 2012, no Clube de Juízes Nacionais do Instituto Superior de Juízes na capital Rabat.
No ato, as autoridades assinaram uma petição exigindo a independência do Ministério Público e dos Procuradores do Poder Executivo.
Segundo a fonte, o movimento conta com o apoio unânime de diferentes tribunais do reino e da Administração Central.
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 12 de Maio de 2012 07h35 GMT-3
Atualização 09h34
Atualização 09h34
Membro do Movimento partidário "20 de Fevereiro" que faz oposição ao regime recentemente "democratizado", o Rapper (23) foi preso pela segunda vez, por suas letras expressivas e críticas ao governo, ao Rei e à polícia. Mouad havia publicado recentemente um novo vídeo com imagens que desprezam a polícia e acusa arbitrariedade e abuso de autoridade.
A liberdade de expressão é quase zero num país que desde 18 de novembro de 2011 "aprovou" por meio de um referendo popular sua nova constituição "baseada nos direitos humanos e na democracia praticada na maioria dos países de mundo" (Disse o Rei Mohammad IV).
Video: Ao ser preso pela 1ª vez, um grupo de manifestantes foi às ruas pedir sua libertação em 11 de Janeiro de 2012:
O truque de trocar palavras de lugar mantendo as mesmas sentenças e de retirar o nome do Rei do topo da pirâmide política e colocar um primeiro-ministro completamente escravo do reino e sem qualquer independência, se revela agora e nas inúmeras vítimas das forças policiais que tentam reprimir a população que busca uma vida mais digna.
Video: Dedicada especialmente para reclamar das ações arbitrárias da polícia marroquina, o Rap que levou Mouad à condenação (?)...
De acordo com o site "mamfakinch" que citou a agência Reuters como fonte, durante o julgamento do artista, seu advogado se viu obrigado a deixar o tribunal ao perceber que não havia meios de enfrentar a vontade do governo em condenar Mouad.
Video: Esta foi a última música que o Rapper Mouad El-Haqed divulgou no youtube criticando o Rei Mohammad IV sua ditadura. Com mais de 1.3 Milhões de acesso, sua música tem sido a trilha sonora da revolução popular democrática marroquina.
O "Movimento 20 de Fevereiro" descreve as letras de Mouad como "críticas em negrito ao sistema e que chamam ao povo para uma revolta pela dignidade".
Hamza Ettarbaoui um ativista correspondente do BlogHumans, e do "G-JIRA/IJAR" (Jornalismo Internacional na Revolução Árabe) membro do "Movimento 20 de Fevereiro" de oposição ao atual sistema de governo no Marrocos disse (sem citar a fonte) que o julgamento foi estranhamente iniciado de súbito, horas antes das 16:00 de 11 de Março, sem que ninguém tivesse sido avisado antecipadamente. De acordo com a fonte a sentença foi proferida no momento exato das sagradas orações das sextas, quando quase todo o país pára suas atividades para reverenciar o profeta Mohammad e fazer orações a Alah ( Deus islâmico).
Com a sala esvaziada, o julgamento prosseguiu até que o próprio advogado do réu se retirou, após entender que não havia interesse comum em um julgamento imparcial e justo. De acordo com diversas fontes, o Rapper Mouad El-Haqed está preso num complexo penitenciário Magnaha no Alaska desde o dia 29 de Março deste ano.
Luta nacional pela democracia
A luta pela democracia no marrocos não é um privilegio só dos pobres, famintos, desempregados e injustiçados. Citando a "União Socialista" Marroquina que informou que mais de 2000 funcionários do poder judiciário realizaram o maior protesto de independência da história do país. De acordo com a fonte, o evento aconteceu no dia 05 de Maio de 2012, no Clube de Juízes Nacionais do Instituto Superior de Juízes na capital Rabat.
No ato, as autoridades assinaram uma petição exigindo a independência do Ministério Público e dos Procuradores do Poder Executivo.
Segundo a fonte, o movimento conta com o apoio unânime de diferentes tribunais do reino e da Administração Central.
May 12, 2012
Posted by Unknown
Marroccos: "nod tkra" A revolução da revolução pacífica.
O "movimento 20 de fevereiro", acaba de dar um grande passo na revolução da revolução pacífica no Marrocos: "nod tkra" é a nova estratégia que poderá ganhar apoio de todas as comunidades do planeta, por causa de sua inteligência e nobreza. Para mergulhar no mais novo movimento revolucionário da primavera árabe, siga estas linhas.
O projeto visa mudar a forma com as pessoas comuns vêem as coisas ao redor delas. Apesar do país ser rico, grande parte da população pobre é miserável ao extremo. O analfabetismo é elevadíssimo e o desemprego é um grave problema nacional. Por estas e muitas outras razões, o "Moviment 20 of february" Movimento 20 de Fevereiro decidiu reunir grande massas nas praças públicas para protestar de forma inusitada.
Manifestações como estas serão repetidas todos os Domingos em todo o país. E não espere que o povo marroquino esteja gritando pelo fim do regime em tradicionais marchas contra a ditadura e a corrupção...
Eles estarão lendo livros! Isto mesmo: O termo "nod tkra" do dialeto marroquino quer dizer "Levantar e ler". É exatamente o que acontece: Todos os manifestantes se levantam para ler cada um seu livro. O detalhe é que é ao mesmo tempo e em voz alta.
O "nod tkra" acontecerá aos Domingos simultaneamente em todo o país. e o movimento 20 de Fevereiro acredita na grande revolução que a transmissão de conhecimento e o incentivo à informação e à leitura contribuirá muito pela maturidade da camada popular do Marrocos.
Pelo menos no Marrocos, a idéia foi lançada à partir do dia 29 de Abril último, durante as comemorações do "Dia do Livro". De acordo com o site "leconomiste", na primeira tentativa do Movimento 20 de Fevereiro neste mesmo dia, "policiais à paisana encorajaram as pessoas a ler seus livros em suas casas". Mas a Revolução Marroquina não vai desistir, porque segundo a fonte, quem foi ao evento, ficou com saudades!
O ativista marroquino conhecido pelo nome de "hamza ettarbaoui" descreveu esta estratégia como:
Demanda popular
Como toda manifestação é movida por um objetivo determinado pela comunidade ou pela liderança do movimento, a demanda marroquina é uma só: "Independência de autoridade". O povo quer que o Rei do Marrocos abra-mão do controle absoluto do judiciário e do executivo, ficando apenas na liderança religiosa nacional. O povo do Marrocos quer um sistema de governo ainda monárquico mas aos moldes de Londres.
Nos últimos anos o povo marroquino tem se esforçado muito para convencer ao rei de suas necessidades. No fim do ano passado, em meio à primavera árabe causando grande instabilidade política no Oriente, a monarquia anunciou a formulação de uma nova constituição valorizando a democracia e a formação de um novo governo com base nos princípios democráticos da atualidade. Isto trouxe esperança para toda a população, até mesmo a comunidade internacional teceu muitos elogios para a iniciativa real.
Mas ao ter acesso ao novo documento, o povo se sentiu enganado, traído e desprezado. Uma corrente poderosa foi gerada pela oposição liderada pelo "Movimento 20 de Fevereiro" para que a população boicotasse as eleições e não votasse a nova constituição, por causa da fraude que se revelava ali.
A chamada "Nova Constituição", na verdade era a mesma constituição, mas com pequenas inversões nos textos centrais, que davam a impressão de que tudo seria modificado, mas ficaria exatamente como antes.
Esta estratégia só teve sucesso por causa da falta de entendimento da grande massa.
A tônica deste novo documento, que na verdade foi aprovado num plebiscito que aconteceu em 18 de Novembro de 2011, mudava a organização do regime, mas mantinha as mesmas pessoas no poder e o primeiro-ministro (ex-ministro do Interior) tornou-se completamente subordinado ao rei, que continuou mantendo o status de autoridade espiritual absoluta com o título: "Príncipe dos Fiéis".
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Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 06 de Maio de 2012 - 22:17 GMT-3
O projeto visa mudar a forma com as pessoas comuns vêem as coisas ao redor delas. Apesar do país ser rico, grande parte da população pobre é miserável ao extremo. O analfabetismo é elevadíssimo e o desemprego é um grave problema nacional. Por estas e muitas outras razões, o "Moviment 20 of february" Movimento 20 de Fevereiro decidiu reunir grande massas nas praças públicas para protestar de forma inusitada.
Manifestações como estas serão repetidas todos os Domingos em todo o país. E não espere que o povo marroquino esteja gritando pelo fim do regime em tradicionais marchas contra a ditadura e a corrupção...
Eles estarão lendo livros! Isto mesmo: O termo "nod tkra" do dialeto marroquino quer dizer "Levantar e ler". É exatamente o que acontece: Todos os manifestantes se levantam para ler cada um seu livro. O detalhe é que é ao mesmo tempo e em voz alta.
O "nod tkra" acontecerá aos Domingos simultaneamente em todo o país. e o movimento 20 de Fevereiro acredita na grande revolução que a transmissão de conhecimento e o incentivo à informação e à leitura contribuirá muito pela maturidade da camada popular do Marrocos.
Pelo menos no Marrocos, a idéia foi lançada à partir do dia 29 de Abril último, durante as comemorações do "Dia do Livro". De acordo com o site "leconomiste", na primeira tentativa do Movimento 20 de Fevereiro neste mesmo dia, "policiais à paisana encorajaram as pessoas a ler seus livros em suas casas". Mas a Revolução Marroquina não vai desistir, porque segundo a fonte, quem foi ao evento, ficou com saudades!
O ativista marroquino conhecido pelo nome de "hamza ettarbaoui" descreveu esta estratégia como:
"O Livro Contra o Ditador"
Demanda popular
Como toda manifestação é movida por um objetivo determinado pela comunidade ou pela liderança do movimento, a demanda marroquina é uma só: "Independência de autoridade". O povo quer que o Rei do Marrocos abra-mão do controle absoluto do judiciário e do executivo, ficando apenas na liderança religiosa nacional. O povo do Marrocos quer um sistema de governo ainda monárquico mas aos moldes de Londres.
Nos últimos anos o povo marroquino tem se esforçado muito para convencer ao rei de suas necessidades. No fim do ano passado, em meio à primavera árabe causando grande instabilidade política no Oriente, a monarquia anunciou a formulação de uma nova constituição valorizando a democracia e a formação de um novo governo com base nos princípios democráticos da atualidade. Isto trouxe esperança para toda a população, até mesmo a comunidade internacional teceu muitos elogios para a iniciativa real.
Mas ao ter acesso ao novo documento, o povo se sentiu enganado, traído e desprezado. Uma corrente poderosa foi gerada pela oposição liderada pelo "Movimento 20 de Fevereiro" para que a população boicotasse as eleições e não votasse a nova constituição, por causa da fraude que se revelava ali.
A chamada "Nova Constituição", na verdade era a mesma constituição, mas com pequenas inversões nos textos centrais, que davam a impressão de que tudo seria modificado, mas ficaria exatamente como antes.
Esta estratégia só teve sucesso por causa da falta de entendimento da grande massa.
A tônica deste novo documento, que na verdade foi aprovado num plebiscito que aconteceu em 18 de Novembro de 2011, mudava a organização do regime, mas mantinha as mesmas pessoas no poder e o primeiro-ministro (ex-ministro do Interior) tornou-se completamente subordinado ao rei, que continuou mantendo o status de autoridade espiritual absoluta com o título: "Príncipe dos Fiéis".
May 06, 2012
Posted by Unknown
Maroc: Clashes between studants and Security forces in Rabat University
Young students of Arts and Sciences, University of Moulay Ismail began a demonstration in opposition to the moroccan regime. Eyewitnesses said that security forces were called to prevent the peaceful rally occurring right now.
According to one witness, who can be cited for safety, who said the demonstrations were routine became a "great war" caused by clashes between students and security forces. So far one student and other students were arrested, but there is no exact information on the number of arrests. A witness sent a message by phone saying that the demonstrations had started. More information will be updated at the earliest opportunity.
A correction: The University is in Rabat, not in Meknès.
By Saulo Valley - Rio de Janeiro, December 15, 2011 - 21:33.
According to one witness, who can be cited for safety, who said the demonstrations were routine became a "great war" caused by clashes between students and security forces. So far one student and other students were arrested, but there is no exact information on the number of arrests. A witness sent a message by phone saying that the demonstrations had started. More information will be updated at the earliest opportunity.
A correction: The University is in Rabat, not in Meknès.
December 15, 2011
Posted by Unknown