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Síria: Regime ameaça esvaziar Banco Central e bombardeia Damasco Sub. 29 mortos nesta manhã - 30-04-2012
Os crimes cometidos pelo regime sírio vão além dos crimes contra os Direitos Humanos. Além de Crimes contra a humanidade e genocídio, sectarismo, limpeza étnica forçada e roubo de reservas de ouro do Banco Central Sírio é uma realidade.
Ativistas dos Direitos Humanos protestaram nesta manhã de segunda contra a carta que o regime sírio enviou para os comerciantes do país, de que atacaria os cofres do Banco Central, caso continuem apoiando a revolução síria. Esta ação levada à cabo poderá levar à falência, a indústria e o comércio no país, como se já não bastassem as ocupações e cercos militares às cidades, o isolamento internacional, a proibição de ajuda internacional, a crise de fome que já ameça mais de 1,4 milhão de pessoas.
Com os recursos do regime de Al-Assad cada vez mais limitados, a guerra estendida tem forçado o governo a realizar operações desesperadas para cobrir os gastos operacionais de repressão da demanda popular síria, que exige um novo governo, baseado num sistema mais humano e democrático. Com destaque para o respeito à individualidade das tribos, liberdade política, religiosa e de expressão.
"AbuSalém" é um ativista residente em Homs e é membro ativo da página de Jornalismo Internacional da Revolução Árabe. De acordo com Salém, desde 1985 é que o regime sírio adotou a prática de saquear o Banco Central para patrocinar seus crimes contra o próprio país. Contrariado, o ativista declarou:
Isolamento geográfico
O Ativista "Mike Árab" criticou a decisão do regime sírio de isolar o bairros como Baba Amr. Segundo as fotos publicadas em sua página, muros foram construídos ao redor dos bairros, com o objetivo de separar as tribos sunitas e os crimes cometidos pelo regime dentro de seus limites. Mike relatou que em apenas 30 dias, o regime sírio isolou bairros residenciais, tendo sido impossível registrar a construção dos muros por causa do grande esquema de segurança empregado em Março de 2012.
Cessar-fogo
Mike Arab denuncia que neste Domingo o exército sírio impôs um pesado bombardeio contra o subúrbio de Damasco, destacando os bairros de "Assali, Kafarsouseh, Zahra e Eddin Ruken".
Estas operações foram seguidas por elevada invasão militar em Muhajerin com a Guarda Republicana em patrulhamento ostensivo em Abu Rumana e Malki.
A perseguida população de Homs foi novamente bombardeada com grande carga, destacando a volta dos tanques e blindados militares às ruas, que espalharam terror e mortandade nos bairros de Baba Amr, Inshaat e Qarabis.
Mike disse que os bairros da cidade de Qasir e as vilas de Jusiya (região provinciana de Homs) foram castigadas com o fogo de pesadas metralhadoras, prisões aleatórias e arbitrárias, varreduras de "pente-fino" realizadas no bairro deal-Arbaeen Mashaa em Hama.
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Foto: Momento da chegada das tropas do Exército Sírio na região de Douma nesta segunda 30-04-2012. "Snapshot" |
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 30 de Abril de 2012 - 07h24min.
Ativistas dos Direitos Humanos protestaram nesta manhã de segunda contra a carta que o regime sírio enviou para os comerciantes do país, de que atacaria os cofres do Banco Central, caso continuem apoiando a revolução síria. Esta ação levada à cabo poderá levar à falência, a indústria e o comércio no país, como se já não bastassem as ocupações e cercos militares às cidades, o isolamento internacional, a proibição de ajuda internacional, a crise de fome que já ameça mais de 1,4 milhão de pessoas.
Com os recursos do regime de Al-Assad cada vez mais limitados, a guerra estendida tem forçado o governo a realizar operações desesperadas para cobrir os gastos operacionais de repressão da demanda popular síria, que exige um novo governo, baseado num sistema mais humano e democrático. Com destaque para o respeito à individualidade das tribos, liberdade política, religiosa e de expressão.
"AbuSalém" é um ativista residente em Homs e é membro ativo da página de Jornalismo Internacional da Revolução Árabe. De acordo com Salém, desde 1985 é que o regime sírio adotou a prática de saquear o Banco Central para patrocinar seus crimes contra o próprio país. Contrariado, o ativista declarou:
"Nós estamos sob o controle da máfia"
Isolamento geográfico
O Ativista "Mike Árab" criticou a decisão do regime sírio de isolar o bairros como Baba Amr. Segundo as fotos publicadas em sua página, muros foram construídos ao redor dos bairros, com o objetivo de separar as tribos sunitas e os crimes cometidos pelo regime dentro de seus limites. Mike relatou que em apenas 30 dias, o regime sírio isolou bairros residenciais, tendo sido impossível registrar a construção dos muros por causa do grande esquema de segurança empregado em Março de 2012.
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Isolamento de concreto instalado ao redor de todo o bairro de Baba Amr, pelo regime sírio, para provocar sectarismo e ocultar genocídio. Fonte: "Mike Arab" |
Cessar-fogo
Mike Arab denuncia que neste Domingo o exército sírio impôs um pesado bombardeio contra o subúrbio de Damasco, destacando os bairros de "Assali, Kafarsouseh, Zahra e Eddin Ruken".
Estas operações foram seguidas por elevada invasão militar em Muhajerin com a Guarda Republicana em patrulhamento ostensivo em Abu Rumana e Malki.
A perseguida população de Homs foi novamente bombardeada com grande carga, destacando a volta dos tanques e blindados militares às ruas, que espalharam terror e mortandade nos bairros de Baba Amr, Inshaat e Qarabis.
Mike disse que os bairros da cidade de Qasir e as vilas de Jusiya (região provinciana de Homs) foram castigadas com o fogo de pesadas metralhadoras, prisões aleatórias e arbitrárias, varreduras de "pente-fino" realizadas no bairro deal-Arbaeen Mashaa em Hama.
O Ativista ainda revelou nesta segunda que as forças do regime atacaram os bairros de Saqba Douma e os Subúrbios da capital Damasco. Alertou que prisões aleatórias foram realizadas nas aldeias de Jabal Bdama, Larouz Ain e Ariha em Idlib, apoiados com tanques e canhões anti-aéreos.
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Foto: Momento da chegada das tropas do Exército Sírio na região de Douma nesta segunda 30-04-2012. "Snapshot" |
Nesta Segunda, na primeira parte do dia há relatos de pelo menos 29 civis mortos no país. Destacando que 8 pessoas morreram em Hama em consequência dos ataques aéreos realizados pelo exército sírio, utilizando helicóptero. As manifestações voltaram a ser metralhadas nas cidades de Idlib, Deir Azzour e Aleppo.
Enquanto isto, o Comandante Geral da Missão dos Observadores Internacionais, em entrevista a jornalistas no aeroporto de Damasco, informou que nestes dias o contingente de Observadores será dobrado, chegando ao número de 30... Contra mais de 770 manifestações simultâneas diárias realizadas em mais de 1000 localidades do país. É por isto que o regime sírio tem liberdade para matar, sem falar que a população síria não acredita na seriedade dos relatórios gerados pelos 15 observadores atuais.
April 30, 2012
Posted by Unknown
ONU: Ban Ki-moon quer ações práticas e diz que pressões não foram suficientes.
O alerta da comunidade internacional começou a ganhar amplitude. Diante do tamanho desafio que se apresenta hoje, quando milhares de pessoas são discriminadas, atacadas, castigadas e mortas em porções massivas, chegou-se a conclusão de que alertas usando "os termos mais fortes" não estão resolvendo nem impedindo tais crimes. O secretário-geral das Nações Unidas pede "ações práticas."
O discurso aconteceu na reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas que aconteceu nesta quitnta-feira dia 22/09 em comemoração do "10° aniversário da adoção da Declaração e do Plano de Ação de Durban".
Ban Ki-moon destacou que "a persistência de atitudes e práticas desumanas indicam que ainda não foram tomadas medidas suficientes" que impedisse uma onda generalizada de crimes internacionais que ele chamou de "maré" sem que os criminosos ao menos fossem impedidos.
Ele analisou os avanços das ações da Organização desde o ano de 2001, quando a primeira "Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas" se realizou, tendo sido produzida ao final do fórum, a declaração de serviria de base para os dias atuais.
Fazendo alusão à ineficácia do antigo tratado, o Secretário-Geral comentou sobre as novas leis e instituições voltadas para o cumprimento da justiça apresentando novas iniciativas "que promovem o diálogo e medidas para proteger as pessoas contra crimes como genocídio, limpeza étnica e formas contemporâneas de escravidão."
O site ONU Brasil citou um trecho da fala de Ban Ki-moon com dizendo:
Fonte da imagem: "cella.com" |
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 23 de Setembro de 2011 - 14h04min.
O discurso aconteceu na reunião de Alto Nível da Assembleia Geral das Nações Unidas que aconteceu nesta quitnta-feira dia 22/09 em comemoração do "10° aniversário da adoção da Declaração e do Plano de Ação de Durban".
Ban Ki-moon destacou que "a persistência de atitudes e práticas desumanas indicam que ainda não foram tomadas medidas suficientes" que impedisse uma onda generalizada de crimes internacionais que ele chamou de "maré" sem que os criminosos ao menos fossem impedidos.
Ele analisou os avanços das ações da Organização desde o ano de 2001, quando a primeira "Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas" se realizou, tendo sido produzida ao final do fórum, a declaração de serviria de base para os dias atuais.
Fazendo alusão à ineficácia do antigo tratado, o Secretário-Geral comentou sobre as novas leis e instituições voltadas para o cumprimento da justiça apresentando novas iniciativas "que promovem o diálogo e medidas para proteger as pessoas contra crimes como genocídio, limpeza étnica e formas contemporâneas de escravidão."
O site ONU Brasil citou um trecho da fala de Ban Ki-moon com dizendo:
“Devemos resistir à polarização dos políticos que jogam com os medos das pessoas e usam esteriótipos para obter vantagem eleitoral.”
September 23, 2011
Posted by Unknown