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Síria: Forte candidata ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Ou a Síria tem um poder político acima do mundo ou o mundo é controlado pela Rússia e a China e a Síria é o seu pupilo. Não há nada que possa explicar tamanhas discrepâncias. Um país com um governo que pratica extermínio massivo há 48 anos, num regime ditatorial tão violento ou mais que o nazismo, ainda tem vaga garantida no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas?
Estados Unidos e União Européia estão agora travando a maior batalha para no dia de hoje convencer aos 47 Estados-membros das Nações Unidas sobre a rejeição da candidatura da República Democrática da Síria no Conselho de Direitos Humanos da Síria. Uma iniciativa que partiu do HRW no ano passado desde que Al-Assad se candidatou, logo no início dos protestos pacíficos (março de 2012) que seus manifestantes foram sendo massacrados por tropas e milícias contratadas por Al-Assad até que por necessidade de auto-defesa começaram a buscar suas próprias armas (a partir de junho 2011) , uma vez que o regime sírio ordenou a invasão das casas e a matança de todas as pessoas que são contra seu governo (até os dias de hoje).
Dentre as milícias empregadas para matar seus opositores o regime sírio contratou:
A Coordenação de Locais da Síria em Idlib relatou na última hora, que desde que a campanha do regime começou na cidade há 3 dias há pelo menos 100 mortes registradas. De acordo com o ativista Fadi Yaseen que é membro da "CCLSy" que afirmou que o número de mortos pode ser ainda maior já que muitos corpos estão debaixo dos escombros e as condições humanitárias no bairro de Khan Sheikoun são no mínimo "miseráveis". responsável por esta tragédia humanitária, o regime sírio tem praticado o...
A CCLSy afirmou que nas primeiras horas do dia já 20 corpos haviam sido identificados.
Neste momento está acontecendo em Paris, a "Conferência dos Amigos da Síria" que conta com a participação de inúmeras autoridades árabes e ocidentais. A Ugarit (Agência de notícias independente síria) citou o primeiro-ministro do Qatar Jassem Bin como dizendo:
"Estamos à procura de uma maneira segura para sair da crise e o povo sírio não posiciona, mas ação é esperada de nós," disse acrescentando ainda: "a mudança está chegando".
Por Saulo Valley para JIRABH (Jornalismo Internacional na Revolução Árabe do BlogHumans)
Rio de Janeiro, 06 de Julho de 2012 - 07h52 GMT-3
Atualização: 09h56
Atualização: 09h56
Estados Unidos e União Européia estão agora travando a maior batalha para no dia de hoje convencer aos 47 Estados-membros das Nações Unidas sobre a rejeição da candidatura da República Democrática da Síria no Conselho de Direitos Humanos da Síria. Uma iniciativa que partiu do HRW no ano passado desde que Al-Assad se candidatou, logo no início dos protestos pacíficos (março de 2012) que seus manifestantes foram sendo massacrados por tropas e milícias contratadas por Al-Assad até que por necessidade de auto-defesa começaram a buscar suas próprias armas (a partir de junho 2011) , uma vez que o regime sírio ordenou a invasão das casas e a matança de todas as pessoas que são contra seu governo (até os dias de hoje).
Dentre as milícias empregadas para matar seus opositores o regime sírio contratou:
- Hezbollah
- Shabihas (tribo síria de assassinos e torturadores)
- Guarda Republicana Iraniana
- Guarda Republicana Russa
- Estrategistas iranianos e russos com experiência nos conflitos de Kosovo e Bósnia. Ainda mercenários iranianos, iraquianos e libaneses entre outros.
Tudo isto para matar civis., quando a revolução ainda era pacífica. A maioria dos estrangeiros citados acima já estavam operando na Síria entre Maio e Junho de 2011, quando mais de 50% do país já era à favor do fim do regime Al-Assad. Como forma de se manter no poder, o presidente sírio decidiu matar os manifestantes contratando atiradores de elite altamente treinados em guerras que marcaram a história, como a Bósnia. Sua meta era exterminar a oposição e seus líderes antes que 100% do país se virasse contra ele.
Mas depois de 16 meses prendendo, torturando, mutilando e matando... Ainda assim, o país se mantém firme na rejeição ainda maior de um dos piores ditadores que a história pode registrar!
Longe de aceitar a Democracia como estilo de vida moderno e importante para a globalização, Al-Assad copiou a receita praticada por seu pai durante todo o seu governo. Mas este segue rumo ao completo fracasso, mesmo sem a intervenção militar internacional. Mais de 16 mil civis mortos em 16 meses, sem contar com militares e shabihas, forças de segurança entre outros pró-assad! Só na quarta (4) 200 shabihas foram mortos em confrontos com o FSA (Exército Livre Sírio).
Vídeo: Nesta manhã, um violento confronto armado entre as forças do regime e as forças rebeldes, que lutam para retirar Bashar Al-Assad do poder, recrutando dissidentes, civis e milícias profissionais não-governamentais.
A Coordenação de Locais da Síria em Idlib relatou na última hora, que desde que a campanha do regime começou na cidade há 3 dias há pelo menos 100 mortes registradas. De acordo com o ativista Fadi Yaseen que é membro da "CCLSy" que afirmou que o número de mortos pode ser ainda maior já que muitos corpos estão debaixo dos escombros e as condições humanitárias no bairro de Khan Sheikoun são no mínimo "miseráveis". responsável por esta tragédia humanitária, o regime sírio tem praticado o...
"bombardeio indiscriminado que continua por três dias com todos os tipos de armamento pesado, a ruptura completa de todos os tipos de serviços de telecomunicações, e ataque continuado, prisão, campanha de queima de casas. Adicionalmente, muitos corpos estão sob os escombros e vários detidos são usados como escudos humanos pelo exército do regime."
A CCLSy afirmou que nas primeiras horas do dia já 20 corpos haviam sido identificados.
Neste momento está acontecendo em Paris, a "Conferência dos Amigos da Síria" que conta com a participação de inúmeras autoridades árabes e ocidentais. A Ugarit (Agência de notícias independente síria) citou o primeiro-ministro do Qatar Jassem Bin como dizendo:
"Estamos à procura de uma maneira segura para sair da crise e o povo sírio não posiciona, mas ação é esperada de nós," disse acrescentando ainda: "a mudança está chegando".
Ugarit citou ainda a fala do Ministro de Negócios Estrangeiros como se referindo à saída do presidente Bashar Al-Assad para o exílio, que segundo a fonte citou como dizendo que Al-Assad "não pode ser recebido em um país tão grande como a Rússia ou França ou Estados Unidos."
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Oficiais superiores dissidentes da Marinha, Exército e Aeronáutica síria nesta semana. |
Confrontos e deserções
Combates francos vem sendo praticados pelo Exército Livre que informou que numa violenta troca de tiros em Deir Al-Azour nesta manhã, resultou na deserção de um grande número de militares do exército regular que imediatamente passaram para o lado rebelde (durante o combate).
Outra deserção anunciada ontem que chamou muito a atenção, foi o General de Brigada Mustafá Talas (Tlass) que ao deixar o comando da 105 Brigada Republicana partiu para a Turquia. Nesta Sexta foi informado que o FSA não acreditou em seu arrependimento e o militar não foi aceito nas fileiras rebeldes. Outras fontes acreditam que o militar tenha buscado exílio em outro país árabe. Gen Talas foi citado como tendo deixado a Turquia no dia de ontem. Talas é ex-ministro da Defesa e sua saída é tida como um duro golpe para o regime sírio.
O povo sírio continua desafiando o violento regime e saiu massivamente às demonstrações pacíficas pedindo a queda do ditador Bashar Al-Assad e o fim do governo liderado pelo partido Ba'ath (o mesmo que regia o governo de Saddam Hussein). Em consequência do enfrentamento popular, o regime sírio tem retribuído com tiros aleatórios, prisões massivas, torturas, presos sendo utilizados como escudos humanos na luta contra o FSA que sai em busca de resgatar a população civil das garras do terroristas que agem em nome do governo, citando ainda que um jovem foi detido e violado hoje por forças de segurança em Daara. A informação foi divulgada pela agência independente síria FNN.
Um relatório de fonte não-oficial revela que mais de 5 mil refugiados cruzaram a fronteira para Jordânia na última semana. fonte: Balladnews.
July 06, 2012
Posted by Unknown
Renovado plano de Annan para a transição política na Síria
Hillary Clinton e Barack Obama foram citados por terem elogiado a iniciativa. O General Major Mudd deixou a base da UNSMIS para se unir à comunidade internacional para neste sábado encontrar uma solução ainda pacífica para a crise síria e o pós-assad.
Na prática a proposta deste novo documento é forçar o regime sírio a deixar o poder de forma pacífica, eleger um novo governo popular (lembrando que no último sábado,22 o regime sírio dissolveu o parlamento e na terça formou novo governo usando as mesmas pessoas do governo anterior). Já esta nova resolução prevê ainda que todos os membros do governo sejam julgados por seus crimes após o processo de transição pacífica.
Opinião
Estas e outras razões serão suficientes para que Bashar Al-Assad jamais concorde em deixar o poder. Ele irá preferir morrer no cargo do que entregar sua posição e ainda ser julgado e condenado, até porque ele tem consciência de seus crimes.
Mas a Sana mostrou que a Rússia tem agido como advogada de defesa do governo de Assad, acumulando provas que garantem a lisura das ações do regime em defesa do povo sírio e sua liberdade. Lavrov foi citado pela Sana ainda como que dizendo:
Esta declaração abre novo impasse: Se o FSA depor as armas fatalmente será esmagado pelo regime sírio, assim como faz com crianças, mulheres e idosos. Todos desarmados!
Enquanto que a Síria quer que as forças rebelde deixem de receber armas leves dos EUA e da Turquia, ela continua a receber gigantescos carregamentos do Irã, da Rússia, China e até a Índia foi citada como fornecendo tanques. A HRW pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas um embargo de armas contra a Síria e sua indicação ao Tribunal Penal Internacional pelos relatados crimes contra a humanidade, direitos humanos e crimes de guerra. O enviado Koff Annan foi citado como tendo recebido autoridade para a citação do regime sírio ao TPI.
Atualização dos números
A CCLSy enviou uma nova atualização do número de vítimas dos confrontos entre as forças sírias e as forças rebeldes: 174 pessoas só neste sábado.
97 pessoas morreram só na região suburbana de Damasco. Dessas, 85 pessoas morreram só em zmlka
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Exército Livre (rebelde) ocupando posições antes dominadas pelo Exército Sírio |
Por Saulo Valley para JIRABH (jornalismo Internacional na Revolução Árabe do BlogHumans)
Rio de Janeiro, 30 de Junho de 2012 - 21h15 GMT-3
Mais de 100 mortos hoje contados mas os números podem ser ainda maiores já que as forças pró-assad nem sempre são contabilizadas pela revolução, pelos grupos de Direitos Humanos e o FSA (Exército Livre). Bombardeios em andamento em diversas cidades sírias, cercos militares e invasão de residências para castigar com a morte os que acreditam na liberdade de seus direitos nas mãos do FSA.
O FSA por sua vez tem reutilizado tanques capturados do exército sírio e espalhado minas terrestres nas estradas visando destruir comboios e reforços de tanques, o que constitui um perigo para a população local à médio-longo prazo.
UN
O Plano de Annan reformulado foi elogiado por Barack Obama. Hillary Clinton foi citada pela Reuters como dizendo que que não participaria das reuniões da ONU sobre a Síria até que algo realmente plausível fosse apresentado. Mostrando-se muito interessada no novo plano do enviado especial para a Síria Koff Annan, Hillary Clinton teria confirmado sua presença no que pode ter sido um encontro histórico neste sábado em Genebra.
O plano que prevê o cumprimento de todos os 6 pontos do plano anterior, agora tem o processo de transição de governo com acompanhamento da comunidade internacional. Koff Annan foi citado como dizendo ontem que sem interferência internacional seria impossível cessar a violência no país. Já a Rússia se mostrou interessada na proposta mas acrescentou que gostaria de ter seu próprio pessoal participando do governo. Direita e esquerda (o que realmente tornou a discussão acalorada).
Com uma lista enorme de crimes e violações cometidos pelo regime sírio, agravado pela proibição de fuga dos refugiados para o exterior, acesso a atendimento médico e ajuda humanitária e alimentação. Não deixaram de ser citadas as prisões aleatórias e massivas.
A agência de notícias estatal síria "SANA" destacou a opinião do ministro das relações Exteriores da Rússia que afirmou que Sergei Lavrov em entrevista coletiva no final da reunião, disse que a Rússia se concentrou em eliminar toda e qualquer forma de "ultimato" e que a nova resolução envia uma mensagem clara tanto para o governo sírio como para a oposição, para que busquem imediatamente uma forma de cessar fogo e voltar-se para o diálogo nacional, em colaboração com o Plano de Annan para o cumprimento de todos os 6 pontos já pré-estabelecidos.
A SANA citou Lavrov como dizendo que os "grupos armados" impediram a fuga de civis das cidades e aldeias sitiadas que seriam ajudadas pela Cruz Vermelha. Foi citado ainda como dizendo:
"...a oposição deveria trabalhar com o Governo, como cumprimento das obrigações do plano de Annan." Sana
Deve ser realmente um plano bom já que a Síria, a Rússia e a ONU estão comemorando...
Citando a ONU como fonte, que se referiu ao enviado Especial Koff Annan como dizendo:
"Estamos determinados a trabalhar urgentemente e de forma intensiva para trazer um fim à violência e abusos dos direitos humanos e com o lançamento de um processo político liderado pela Síria levando a uma transição que corresponde às aspirações legítimas do povo sírio e permite-lhes de forma independente e democrática para determinar seu próprio futuro."A HRW (Human Right Watch) teve acesso ao rascunho da resolução que foi votada hoje e comentou que o documento exigia "o estabelecimento de um Governo de Transição da Unidade Nacional" que comportaria membros do governo e da oposição. Depois comentou que ficou decidido que ninguém que tiver a ficha ou as mãos sujas de sangue e crimes contra os direitos humanos deverá tomar parte deste suposto governo de transição. O HRW demonstrou na ocasião que esta era sua grande preocupação e pediu para que as pessoas convidadas a fazer parte deste "Governo de Transição", "sejam examinadas as suas credibilidades" e não sejam "implicados em violações graves do direito internacional dos direitos humanos." Estes deveriam ser suspensos e processados, tendo indicado o CCI (Tribunal Penal Internacional) como autoridade competente para julgar tais crimes.
Opinião
Estas e outras razões serão suficientes para que Bashar Al-Assad jamais concorde em deixar o poder. Ele irá preferir morrer no cargo do que entregar sua posição e ainda ser julgado e condenado, até porque ele tem consciência de seus crimes.
Mas a Sana mostrou que a Rússia tem agido como advogada de defesa do governo de Assad, acumulando provas que garantem a lisura das ações do regime em defesa do povo sírio e sua liberdade. Lavrov foi citado pela Sana ainda como que dizendo:
"Não podemos chamar as forças do governo a se retirar das cidades com grupos armados recebendo armas (do exterior) e mídia dos EUA e da Europa mostram isso."
Esta declaração abre novo impasse: Se o FSA depor as armas fatalmente será esmagado pelo regime sírio, assim como faz com crianças, mulheres e idosos. Todos desarmados!
Enquanto que a Síria quer que as forças rebelde deixem de receber armas leves dos EUA e da Turquia, ela continua a receber gigantescos carregamentos do Irã, da Rússia, China e até a Índia foi citada como fornecendo tanques. A HRW pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas um embargo de armas contra a Síria e sua indicação ao Tribunal Penal Internacional pelos relatados crimes contra a humanidade, direitos humanos e crimes de guerra. O enviado Koff Annan foi citado como tendo recebido autoridade para a citação do regime sírio ao TPI.
Atualização dos números
A CCLSy enviou uma nova atualização do número de vítimas dos confrontos entre as forças sírias e as forças rebeldes: 174 pessoas só neste sábado.
97 pessoas morreram só na região suburbana de Damasco. Dessas, 85 pessoas morreram só em zmlka
Em Deir Al-zour 16 vítimas. Em Daara mais 16. Em Hama 14 mortos. 12 em Idlib. 9 morreram em Aleppo. 7 foram os que mrreram em Homs, Lattakia e vilas de Damasco.
Uma bomba explodiu em Damasco logo após a passagem de um velório no bairro suburbano de Zofa. O que teria aumentado radicalmente o número de mortos com relação à média diária. As imagens são muito fortes e apenas permitidas para maiores de 18.
June 30, 2012
Posted by Unknown
ONU: Aprovada resolução que condena a Síria pelo massacre de Hula
Em sessão de emergência as Nações Unidas condenam a Síria pelos crimes cometidos no vilarejo de Houla, na província de Homs. Publicamos o relatório traduzido para o português
Rio de Janeiro, 02 de Junho de 2012 - 05h21 GMT-3
O HRW (Observatório dos Direitos Humanos das Nações Unidas) realizou uma reunião de emergência na Sexta-feira dia 1 de Junho, para discutir a violência em curso na Síria, em consequência do massacre de Hula e as continuadas prisões massivas e execuções sumárias de civis com uso do exército e de milícias contra a população civil. No final da seção uma resolução forte foi aprovada na sessão de emergência da ONU. Cabeçalho do relatório:
Publicado pelo Observatório das Nações Unidas - em 01 de junho de 2012 no Conselho de Direitos Humanos (CDH) e na Síria. De acordo com a HRW A votação foi 41 votos a favor, 3 contra (Rússia, China, Cuba), 2 abster-se (Equador, Uganda), e Filipinas esteve ausente.
Conselho de Direitos Humanos Sessão especial XIX1 de junho de 2012 - Djibouti, Kuwait, Qatar, Arábia Saudita, Turquia *, Estados Unidos da América: projecto de resoluçãoS-19 / ... A deterioração da situação dos direitos humanos na República Árabe da Síria, e as mortes recentes em El-Houleh.
A resolução dividida em 14 pontos condenando as mortes em Hula que foram confirmadas pelos observadores das Nações Unidas quanto ao massacre que resultou na morte de dezenas de homens, mulheres e crianças num total de 108 e ferindo mais de 300 civis, na aldeia de El-Houleh (Hula), perto de Homs.
O relatório relacionou os crimes cometidos pelo regime sírio, entre eles destacou "o brutal massacre de civis por fuzilamento à queima-roupa e por abuso físico grave" efetuado por "elementos pró-regime e uma série de bombardeios de artilharia e de tanques Governo de um bairro residencial."
A resolução lembrou que as atrocidades no massacre de Houla "podem constituir crimes contra a humanidade" "observando seu incentivo repetido ao Conselho de Segurança para se referir a situação na Síria para o Tribunal Penal Internacional"
1. Condena nos termos mais fortes possíveis, uma escandalosa utilização da força contra a população civil, que constitui uma violação do direito internacional aplicável e do compromisso do Governo da República Árabe Síria, em Resoluções do Conselho de 2042 (2012) e 2043 (2012), para cessar a violência em todas suas formas, incluindo a cessação do uso de armas pesadas em centros de população
2. Condena nos termos mais severos a morte escandalosa de quarenta e nove crianças, todos menores de 10 anos.
3. Lamenta que as mortes recentes em El-Houleh ocorreu num contexto de contínuas violações dos direitos humanos na República Árabe da Síria, incluindo detenções arbitrárias em curso, o acesso dificultado para a mídia e as restrições do direito de reunião pacífica
4. Enfatiza a continuada incapacidade das autoridades sírias para proteger e promover os direitos de todos os sírios, incluindo através de violações reiteradas e sistemáticas dos direitos humanos
5. Reitera o seu apelo urgente às autoridades sírias para colocar um fim imediato de toda a violência e todas as violações de direitos humanos e assumam as suas responsabilidades para proteger as suas populações
6. Reitera o seu pedido às autoridades sírias para permitir imediatamente que os mecanismos das Nações Unidas de direitos humanos e missões de acesso pleno e livre e liberdade de movimento dentro da República Árabe da Síria
7. Salienta a necessidade de realizar uma investigação internacional, transparente, independente e imediata sobre as violações do direito internacional com vista para responsabilizar os responsáveis por generalizadas, sistemáticas e graves violações dos direitos humanos, incluindo as violações que podem constituir crimes contra a humanidade.
8. Solicita à Comissão de inquérito para urgentemente realizar uma investigação abrangente, independente e livre especial, de acordo com as normas internacionais, sobre os acontecimentos em El-Houleh e, se possível identificar publicamente aqueles que parecem responsáveis por estas atrocidades, e preservar a prova de crimes de possíveis processos criminais ou de um processo futuro de justiça, com vista para responsabilizar os responsáveis, e solicita também à Comissão que apresente um relatório completo dos resultados do seu inquérito especial para o Conselho de Direitos Humanos em sua vigésima sessão, e para Coordenar, de forma adequada com mecanismos relevantes das Nações Unidas
9. Insta as autoridades sírias a cooperar plenamente com a comissão de inquérito e restituir-lhe o acesso pleno e irrestrito à República Árabe da Síria para realizar seu trabalho.
10. Exorta todos os Estados Membros das Nações Unidas para ajudar a comissão de inquérito na sua missão, fornecendo o apoio necessário para ele atingir os seus objetivos, incluindo, mas não limitado aos Estados-Membros convidando as autoridades sírias a conferir à Comissão o acesso necessárias para realizar seu trabalho.
11. Insta as autoridades sírias a conceder o acesso imediato, livre e pleno de organizações humanitárias a todas as áreas da República Árabe Síria, a fim de permitir-lhes prestar socorro e assistência humanitária, e insta todas as partes para que respeitem a segurança dos trabalhadores humanitários.
12. Solicita à cooperação, conforme apropriado, de outros organismos das Nações Unidas com a comissão de inquérito para cumprir a sua missão, e solicita o apoio do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos e ao Secretário-Geral neste sentido.
13. Solicita a aplicação urgente, abrangente e imediata de todos os elementos do Conjunto Enviado Especial das Nações Unidas e da Liga dos Estados Árabes e os seis pontos-proposta, anexo à resolução 2042 do Conselho de Segurança sem precondições.
14. Convida o Enviado Especial Conjunto das Nações Unidas e da Liga dos Estados Árabes, Kofi Annan, para fornecer um briefing ao Conselho de Direitos Humanos em sua vigésima sessão;14. Decide continuar a ocupar da questão.
June 02, 2012
Posted by Unknown