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Archive for 6/5/11 - 6/12/11

Morre Albertina Sisulu aos 92 anos. Uma vida de luta contra o "Apartheid".

Adeus a Albertina Sisulu.
Fonte da imagem: http://nelsonmandela.org
Ela era enfermeira. Lutou contra o Apartheid que nasceu em 1948 com o objetivo de segregação racial na África do Sul. O Partido Nacional era o que se mantinha no poder sucessivamente enquanto sustentava a proposta de separar as raças por cor. A minoria branca absorvia os direitos da maioria negra, de cor ou indianos.

Mandela e Albertina - Fonte da imagem: abcnews
Este regime odioso conseguiu perdurar por 46 anos e teve adversários à altura. Dentre eles, Nelson Mandela, Walter Sisulu e sua esposa Albertina Sisulu. Seu marido passou 25 anos na cadeia ao lado de Mandela. Neste tempo conseguiu persuadi-lo a ingressar no ANC, o partido que permanece no poder até hoje.

Fonte da imagem: nelsonmandela
Durante o tempo em que seu esposo esteve preso, Albertina sustentou os 5 filhos sozinha. Ela também ficou presa por meses, tendo saido de lá com poucos movimentos físicos.

Foi líder da Frente Democrática Unida, que fazia oposição ao Apartheid na década de 80, também foi líder da ala das mulheres da ANC.

Dentre suas frases mais marcantes que refletiam sobre sua própria vida, a "ABC Internacional" destacou:
"Ao longo dos anos me acostumei ao banimento e a prisão. Eu não me importo de ir para a prisão e eu tive que aprender a viver sem Walter. Mas quando os meus filhos foram para a cadeia, eu senti que o (opressores) estavam quebrando-me os joelhos. "
Albertina Sisulu faleceu no dia 02 de Junho de 2011 mas viveu para ver seus filhos no poder.

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UNRWA: Profunda angústia sobre refugiados palestinos mortos na Síria.

Fillipo Grandi, comissãrio geral da UNRWA, a agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos, declarou-se "profundamente angustiado" pelos refugiados palestinos feridos e mortos na Síria.


Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 09 de Junho de 2011 - 17h10min.

Yarmouk tem sido até hoje a região da Síria onde considera-se o maior reduto de refugiados palestinos. Lá é onde pelo menos 1/3 dos refugiados se encontram.

A UNRWA exorta pela "santidade da vida humana" conforme tem sido previsto no direito internacional, com a intenção de preservar a "segurança e a dignidade de todos", no esforço de garantir que a vida dos civis seja preservada.
Fonte da imagem: maannews.net
O secretário geral Fillipo Grandi alerta para a situação dos refugiados palestinos na Síria, referindo-se a este e outros acontecimentos anteriores, como um "lembrete de que os refugiados continuam vulneráveis  e expostos a riscos em toda a região", destacando:

"A necessidade de que a comunidade internacional  redobre os seus esforços para alcançar os refugiados por uma solução justa e duradoura, baseada nas resoluções da ONU e do direito internacional."

Fonte da imagem: latimes.com

Conselho de Segurança

Através da publicação da ONU do Brasil, foi possível ter a informação de que novo projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU com respeito ao massacre contínuo de civis na Síria foi entregue ontem e está agora aguardando para ser discutido nestes dias.

Fonte: ONU
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay voltou a condenar as mortes, prisões e torturas de civis, liderados pelo governo do país. Ela avisou que até agora o governo da Síria não se manifestou à favor nem contra a visita da missão investigativa sobre as denúncias de violações dos direitos humanos no país.

Segundo a ONU do Brasil "A Alta Comissária lembrou também aos países vizinhos que nenhum sírio deve ser enviado de volta ao país contra a sua vontade, levando em conta a atual situação dos direitos humanos, e pediu aos Estados que mantenham as suas fronteiras abertas para refugiados deste país."

Turquia abre fronteira para refugiados sírios. Mais de 420 já passaram.

Desde o início da ruptura causada pelo conflito de interesses entre o governo da Síria e o povo da Síria, que tem culminado em pesados massacres de civis, incluindo crianças, mulheres e idosos, é que muitas famílias têm procurado fugir do cerco total e desumano das cidades e dos violentos ataques das forças de segurança contra a população como um todo.


Fonte da imagem: joshualandis.com
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 08 de Junho de 2011 - 09h18min.

E desde as primeiras mortes em Damasco, é que multidões têm cruzado as fronteiras da Síria para buscar refúgio em outras regiões. Inicialmente o presidente Bashar Al-Assad buscava impedir que as pessoas conseguissem chegar do outro lado da fronteira temendo que estas pessoas poderiam tornar-se testemunhas vivas sobre os massacres e abusos de poder praticados diariamente no país. Para isto, o regime sempre se vale do bloqueio das cidades. O cerco militar reforçado por tanques do exército e inúmeros bloqueios nos bairros divididos em perímetros. As pessoas que são flagradas tentando furar o bloqueio para entrar ou sair  são condenadas à execução imediata pelas forças de segurança ou pelo exército.

Inúmeros casos relatados inclusive com os nomes e bairros de origens das pessoas que foram fuziladas tentando atravessar os limites.

Quando as manifestações eclodiram, as forças de segurança foram às ruas. A primeira iniciativa do regime foi interromper as comunicações, prender jornalistas e expulsar as agências estrangeiras de notícias, dentre elas a Reuters que teve seu dois funcionário libaneses presos na tentativa de cobrir os protestos em Damasco e seu escritório foi fechado.

Enquanto as agências de notícias ainda são proibidas de entrar no país, as informações têm chegado até a nós, através do próprio povo da síria, e até pouco mais de um mês atrás, a única garantia que se podia ter, eram os vídeos e as fotos distribuidas online por ativistas e agências de notícias locais e independentes que têm trabalhado em conjunto para proporcionar o acesso do mundo ao conteúdo dos terrores patrocinados pelo governo autocrata da família Assad.

Há cerca de dois meses, alguns populares que haviam passado pelos campos de concentração do governo improvisados em escolas, campos de futebol e centros esportivos com grandes ginásios, conseguiram atravessar a fronteira da Síria com o Líbano, foi quando a Aljazeera começou a ter contato, entrevistar e gravar as primeiras vítimas do regime.

Fonte da imagem: achrs.org
Mas há exatos 29 dias, as fronteiras e as cidades e bairros da Síria mais próximos da fronteira com o Líbano tornaram-se um verdadeiro inferno, quando as notícias publicadas por agências de notícias oficiais apresentavam provas concretas e testemunhais dos crimes contra civis praticados na repressão à revolta popular.

Esta janela de informação irritou Assad que procurou mover o cerco de Dara para as cidades fronteiriças como Homs e Idleb.  Até ataques com mísseis contra fugitivos foram denunciados pela liderança da Revolução pacífica Síria. Na época ainda ocorreu o caso dos 10 supostos "trabalhadores" libaneses mortos por insurgentes, que na verdade, soube-se mais tarde que os trababalhadores eram militantes do Hesbolah que estavam indo ajudar o governo da Síria na tentativa de esmagar literalmente a revolução. Ainda hoje estes lugares têm vivido o maior massacre e mais violento abuso de autoridade já presenciado pelo próprio povo sírio.

Ontem à noite cerca de 120 imigrantes, entre eles mulheres e crianças, conseguiram atravessar a fronteira da Síria para a Turquia pedindo asilo. Muitos chegaram feridos e buscavam socorros médicos. Muitos têm saído
de Idleb na região de Vaga, nas imediações da Ponte Vaga onde têm se concentrado os principais e mais violentos conflitos, agora ainda com a novidade de grupos de terroristas e insurgentes que disputam com as forças de segurança pelo controle da revolução por motivos políticos.

Fonte da imagem: electronicintifada.net
De acordo com os sites "DarAlHayat" e "Anatolia", o governo da Turquia anunciou ontem à noite, na pessoa do primeiro Ministro Tayyip Erdogan que as suas fronteiras estão abertas para o povo da Síria. e seu país "não vai fechar a porta" na cara de refugiados que fogem da agitação na Síria.


O comunicado foi feito em uma conferência de imprensa em seu país.

Citando Dar Al Hayat que disse que o primeiro-ministro turco disse que:
"a Turquia mantém a sua fronteira com a Síria é aberta no afluxo de refugiados que fogem dos combates da Síria em seu país"

Atualmente a Turquia, abriga mais de 991.300 refugiados vindas de todo o mundo árabe, principalmente saídos do Iran, Iraque e Afeganistão.

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