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Posted by : Unknown June 08, 2011

Desde o início da ruptura causada pelo conflito de interesses entre o governo da Síria e o povo da Síria, que tem culminado em pesados massacres de civis, incluindo crianças, mulheres e idosos, é que muitas famílias têm procurado fugir do cerco total e desumano das cidades e dos violentos ataques das forças de segurança contra a população como um todo.


Fonte da imagem: joshualandis.com
Por Saulo Valley - Rio de Janeiro, 08 de Junho de 2011 - 09h18min.

E desde as primeiras mortes em Damasco, é que multidões têm cruzado as fronteiras da Síria para buscar refúgio em outras regiões. Inicialmente o presidente Bashar Al-Assad buscava impedir que as pessoas conseguissem chegar do outro lado da fronteira temendo que estas pessoas poderiam tornar-se testemunhas vivas sobre os massacres e abusos de poder praticados diariamente no país. Para isto, o regime sempre se vale do bloqueio das cidades. O cerco militar reforçado por tanques do exército e inúmeros bloqueios nos bairros divididos em perímetros. As pessoas que são flagradas tentando furar o bloqueio para entrar ou sair  são condenadas à execução imediata pelas forças de segurança ou pelo exército.

Inúmeros casos relatados inclusive com os nomes e bairros de origens das pessoas que foram fuziladas tentando atravessar os limites.

Quando as manifestações eclodiram, as forças de segurança foram às ruas. A primeira iniciativa do regime foi interromper as comunicações, prender jornalistas e expulsar as agências estrangeiras de notícias, dentre elas a Reuters que teve seu dois funcionário libaneses presos na tentativa de cobrir os protestos em Damasco e seu escritório foi fechado.

Enquanto as agências de notícias ainda são proibidas de entrar no país, as informações têm chegado até a nós, através do próprio povo da síria, e até pouco mais de um mês atrás, a única garantia que se podia ter, eram os vídeos e as fotos distribuidas online por ativistas e agências de notícias locais e independentes que têm trabalhado em conjunto para proporcionar o acesso do mundo ao conteúdo dos terrores patrocinados pelo governo autocrata da família Assad.

Há cerca de dois meses, alguns populares que haviam passado pelos campos de concentração do governo improvisados em escolas, campos de futebol e centros esportivos com grandes ginásios, conseguiram atravessar a fronteira da Síria com o Líbano, foi quando a Aljazeera começou a ter contato, entrevistar e gravar as primeiras vítimas do regime.

Fonte da imagem: achrs.org
Mas há exatos 29 dias, as fronteiras e as cidades e bairros da Síria mais próximos da fronteira com o Líbano tornaram-se um verdadeiro inferno, quando as notícias publicadas por agências de notícias oficiais apresentavam provas concretas e testemunhais dos crimes contra civis praticados na repressão à revolta popular.

Esta janela de informação irritou Assad que procurou mover o cerco de Dara para as cidades fronteiriças como Homs e Idleb.  Até ataques com mísseis contra fugitivos foram denunciados pela liderança da Revolução pacífica Síria. Na época ainda ocorreu o caso dos 10 supostos "trabalhadores" libaneses mortos por insurgentes, que na verdade, soube-se mais tarde que os trababalhadores eram militantes do Hesbolah que estavam indo ajudar o governo da Síria na tentativa de esmagar literalmente a revolução. Ainda hoje estes lugares têm vivido o maior massacre e mais violento abuso de autoridade já presenciado pelo próprio povo sírio.

Ontem à noite cerca de 120 imigrantes, entre eles mulheres e crianças, conseguiram atravessar a fronteira da Síria para a Turquia pedindo asilo. Muitos chegaram feridos e buscavam socorros médicos. Muitos têm saído
de Idleb na região de Vaga, nas imediações da Ponte Vaga onde têm se concentrado os principais e mais violentos conflitos, agora ainda com a novidade de grupos de terroristas e insurgentes que disputam com as forças de segurança pelo controle da revolução por motivos políticos.

Fonte da imagem: electronicintifada.net
De acordo com os sites "DarAlHayat" e "Anatolia", o governo da Turquia anunciou ontem à noite, na pessoa do primeiro Ministro Tayyip Erdogan que as suas fronteiras estão abertas para o povo da Síria. e seu país "não vai fechar a porta" na cara de refugiados que fogem da agitação na Síria.


O comunicado foi feito em uma conferência de imprensa em seu país.

Citando Dar Al Hayat que disse que o primeiro-ministro turco disse que:
"a Turquia mantém a sua fronteira com a Síria é aberta no afluxo de refugiados que fogem dos combates da Síria em seu país"

Atualmente a Turquia, abriga mais de 991.300 refugiados vindas de todo o mundo árabe, principalmente saídos do Iran, Iraque e Afeganistão.

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  1. Estamos con ustedes la gente de siria! Turquia siempre ayuda a la gente que necesita ayuda.

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