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Posted by : Unknown June 11, 2012

Homs está há 4 dias sob violento bombardeio, uma prova de que a inteligência síria vive dias de completa ignorância. Matar toda uma população como única forma de derrotar a oposição ao governo de Bashar Al-Assad e o partido Ba'ath. A situação critica da população civil de Homs é estarrecedora. Há relatos de corpos e feridos nas ruas sem qualquer possibilidade de resgate enquanto os bombardeios e os tiros aleatórios cortam os ares da província em todas as direções e possibilidades.

by DEBKfile "Snapshot"
Por Saulo Valley para JIRABH (Jornalismo Internacional da Revolução Árabe do BlogHumans)
Rio de Janeiro, 11 de Junho de 2012 - 19h35 GMT-3
Atualização: 21:29

As ativistas internacionais Isabelle Prax e Tizy Italy ligadas ao "BlogHumans" enviaram mensagens desesperadas de socorro em nome do povo sírio. De acordo com o pedido de socorro enviado pelo povo de  Homs e retransmitido pela Isabelle Prax, depois de 4 dias de bombardeios e tiroteios, os feridos se encontram impossibilitados de qualquer socorro médico. Por mensagem a ativista disse que não há remédios nem médicos. As pessoas estão morrendo sem qualquer ajuda. Muitas estão morrendo por hemorragia depois de terem sido feridas pelas forças governistas.

A ativista Judy Prebell pediu oração pela vida do povo sírio nas cidades de Rastan e Hefah, em especial nesta noite. De acordo com o Site "Telegraph" que citou a porta-voz dos Estados Unidos Victoria Nuland como expressando "profundo alarme" depois que imagens via-satélite mostraram as duas regiões completamente cercadas pelos tanques e a artilharia do exército sírio regular. A fonte citou ainda Koff Annan, o enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe para os assuntos em curso na Síria, como reportando um ataque aéreo por parte do regime sírio em Hafah, um dos redutos da oposição.

A agência americana CNN nesta segunda questionou: 

"Obama está protelando na ação contra a Síria por causa da reeleição?"


NO FLY ZONE

Enquanto isto o presidente Barack Obama foi citado pelo site "DEBKAfile" especializado em inteligência militar, que disse que o presidente americano estaria tentando se antecipar aos eventos em curso na Síria (temendo um novo  massacre com uso de armas químicas), buscando acelerar os procedimentos para a implantação do No-Fly-Zone. A fonte citou o presidente Obama com apresentando o briefing da missão para militares da Marinha dos Estados Unidos, num navio já próximo à Síria:

"Sua missão será a de derrubar regime central Assad e centros de comando militares, de modo a abalar a estabilidade do regime e restringir o exército sírio e atividade da força aérea para subjugar ação rebelde e causando a violência sobre as populações civis."


A fonte foi citada pelo site "infowars" que Obama teria citado seus superaliados, a França e a Grã-bretanha, como participantes desta operação. A úlitma fonte, por sua vez disse que o trabalho de aceleração da implementação do "No-Fly-Zone" na Síria veio em consequência de uma declaração do Chanceler Russo Sergei Lavrov como dizendo:  
"...a Rússia será apenas feliz em apoiar esse resultado" (a derrubada de Assad), sugerindo Moscou abrandou na idéia de mudança de regime na Síria."

O site "infowars" ainda ressaltou que a intervenção militar americana não teria apoio do congresso americano, mas que a soberania das Nações Unidas "prevaleceria" sobre as posições do governo americano.

Por outro lado a China mostrou-se contrária à evolução Norte-americana no pacífico e o site "prisonplanet" citou o site noticioso "Economic Times" que destacou:

"China está aumentando sua capacidade de mísseis convencionais para realizar lançamentos múltiplos..."
Cuja proposta seria a de imobilizar os navios americanos na região. As fontes citaram ainda o oficial Tan Weihong, comandante das forças de Artilharia da China que teria dito:

"mísseis convencionais são um trunfo na guerra moderna. Então, devemos estar prontos a qualquer momento. Temos de ser capazes de fornecer uma resposta rápida aos ataques, acertar os alvos com alta precisão, e destruí-los totalmente."
A matéria completa foi publicada pelo site "Business Insider" que alertou que a China está se preparando para enfrentar os EUA. Mas esta afirmação pode estar se referindo somente a caso da expansão americana na região do pacífico, mas pode significar sua possibilidade de retaliação em caso de invasão na Síria, que tem defendido de forma ferrenha, ao lado da Rússia, Índia e Venezuela, dentre outras ditaduras.


UNIMIS

Um fato que vinha revelando profundas mudanças de atitudes da comunidade internacional, pode ser percebido à partir do site oficial da UNIMIS (a missão de pacificação das Nações Unidas na Síria).
Aqueles vídeos e fotos embebedados de sangue que sites somo o Google estavam bloqueando, estão sendo postados na página oficial da organização. A diferença só é que os vídeos são gravados diariamente pelos Observadores em missões na Síria.

No canal do Youtube oficial da missão, as imagens que comprovam os crimes do regime sírio sob a liderança do presidente Bashar Al-Assad:


Não na contra-mão dos massacres, a missão tem demonstrado que sua estratégia consiste em "seguir os passos do regime", ao invés de ir de encontro a eles. Isto tem provocado muitos protestos da população síria, que critica o fato dos agentes nunca estarem presentes no momento que os ataques acontecem. Acusados de omissão ou de conivência com o regime de Al-Assad, os Observadores claramente seguem pistas, registram e catalogam todos os rastros que o a violência síria deixa para trás. Estes dados terão grande valor quando em preparação da acusação formal do regime sírio por crimes contra a humanidade pelo Tribunal Penal Internacional. Agora só resta saber se o final de Al-Assad será o mesmo de seu falecido pai, que viveu e morreu luxuosamente, apesar de todo o genocídio comprovado contra ele pelo ICC.

Oposição Síria

Uma gigantesca rebelião tem sido notada nas linhas do exército sírio. Várias fontes ligadas ao FSA (Exército Livre) tem se referido a "centenas de dissidentes" como tendo ingressado para o lado da oposição desde ontem em Idlib e em Homs. Defecção esta que foi louvada no site rebelde "Syrian Revolution News Round-up".

A página da Coordenação da Revolução em Homs lembrou que o saldo de 15.000 opositores ao regime mortos em 15 meses de revolução, poderia significar que para cada mês de luta pela democracia, pleo menos 1000 pessoas morreram assassinadas pelo governo sírio. Um estatística assombrosa!

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