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Posted by : Unknown June 04, 2012

O advento "Massacre de Houla" foi o marco de uma nova estratégia síria para exterminar a oposição na raiz. Matando principalmente dissidentes, suas esposas e seus filhos em seu próprio reduto, é a maneira que Bashar Al-Assad e seu governo encontraram para esmagar literalmente a oposição ao seu governo de sangue e destruição de todos os princípios defendidos e protegidos por leis, tratados e convenções no mundo.


Ativista sírio recolhe o que restou da família e dos bens da casa desintegrada
por bombardeio do exército regular sírio - Rastan 3 Junho de 2012 ,
Casa de Ayman Rajab, morto pelo regime. "Snapshot"
Por Saulo Valley para JIRABH (Jornalismo Internacional na Revolução Árabe do BlogHumans)
Rio de Janeiro, 04 de Junho de 2012 - 07h15 GMT-3

Um novo relatório (que precisa ser atualizado semanalmente) revelou que o número de crianças mortas pelo regime sírio chegou a 1126 desde 15 de Março de 2011. Esta estatística da morte ainda não levou em conta as mulheres e os jovens. Este relatório produzido pela CCLSy (coordenação de Locais da Síria) revelou que o número total de mortes chegou a 12.171. Esta estatística revela que pelo menos 4 crianças são mortas todos os dias na Síria, a partir da idade 0.

A "CCLSy" relatou que desde o início da Revolução Síria:

"O número de crianças assassinadas pelo regime em Homs é a mais alta, onde 483 mártires caíram, entre elas 166 crianças do sexo feminino.Hama vem em segundo lugar com 162 mártires filhos, entre eles 40 crianças do sexo feminino.Em Damasco, e seus subúrbios, 143 mártires crianças foram relatados, entre eles 40 crianças do sexo feminino. Em Idlib, 130 mártires crianças foram relatados, entre eles 31 crianças do sexo feminino. O número de mártires crianças em Daraa é de 111, entre eles 26 crianças do sexo feminino. Deir Ezzor também pagou o preço da liberdade, onde 50 crianças mártires foram relatados, incluindo 8 crianças do sexo feminino. Em Aleppo, o número de mártires crianças é 25, incluindo 3 crianças do sexo feminino. Em Lattakia, as forças de segurança mataram 12 crianças, entre elas 3 crianças do sexo feminino." Concluiu.
Crianças de uma escola síria pedem socorro enquanto simulam o massacre
que matou mais de 62 crianças em Houla e outras 20 em todo país no dia 27-05-2012
Cortesia: 
"Revolução Síria documentário - Homs robusto"
No dia 02 de Junho Omar Agha Sahid foi assassinada juntamente com sua filha adolescente. (As imagens são muito fortes, não há necessidade de mostrá-las). Neste mesmo exemplo neste Domingo uma mãe e seus 4 filhos foram executados pelo regime sírio e suas milícias de Shabihas. A "CCLSy" tem os vídeos de muitas famílias executadas sumariamente pelas forças do presidente Bashar Al-Assad. Agora o número de mortos na Síria é calculado por famílias, e não mais por indivíduos. O que a comunidade internacional tem a dizer sobre isto?

O fato é que parece não haver qualquer autoridade no planeta que dê um basta a esta situação hedionda, e que o CCI, a ONU, a Liga Árabe, o CCG, UE e tantas outras organizações que compõem a "comunidade internacional" se mostram impotentes diante de uma cenário no mínimo similar aos massacres impetrados pelos Nazistas e os mais recentes casos no Iraque e na Bósnia.

Pelo menos 1 vez ao dia 1 mãe e todos os seus filhos são sumariamente executados na República Árabe da Síria por forças militares oficiais e milícias à serviço do governo sírio. 

Apresentando-se como "Amigo das crianças" Al-Assad não tem poupado este pequeninos que são perseguidos e exterminados desde as encubadoras, creches e escolas até suas casas, onde o número de crimes cometidos pelo sistema tem sido diversificado e expansivo.

O site "syrianhr.org" faz relatórios sobre todas as violações do "Tratado de Annan" realizadas pelo regime sírio. Os relatórios são divididos por cidade e para cada crime notificado exibe pelo menos 1 prova concreta. O mais impressionante ainda é a permanência insistente da Síria no rol de membros dos Direitos Humanos das Nações Unidas e na UNICEF.

Nesta segunda o HRW (Observatório para os Direitos Humanos das Nações Unidas) discute em uma publicação, sobre os países que fornecem armas para o regime sírio e a possibilidade de estarem fornecendo apoio ao genocídio sectário do regime sírio.


Em virtude do protecionismo da Rússia, China e Iran para com a Síria, as Nações Unidas discute uma forma de isolar os países que estão fornecendo armas e suporte logístico militar para que o regime sírio continue exterminado a população sunita-islâmica-cristã, preservando apenas os xiitas-alawitas, citando a empresa russa "Rosoboronexport".

"clientes da Rosoboronexport deveriam distanciar-se da empresa até que ela pare de vender armas para a Síria", sugeriu Kenneth Roth ainda ao comentar sobre a publicação uma carta nesta segunda, que trata do assunto.

Uma literal guerra sectária arquitetada e implementada pelo atual governo da Síria. Uma prática que já completou 48 anos sem que sofresse qualquer intervenção real. O plano é começar a isolar comercialmente os países e as empresas que fornecem armas e munições para países que as utilizam em abusos e massacres da população civil. O artigo revelou ainda as palavras do sábio diretor do Observatório dos Direitos Humanos:

"A linha inferior é que ninguém deve fazer novos negócios com qualquer empresa que pode ser cúmplice de crimes contra a humanidade." - Kenneth Roth, diretor executivo da Human Rights Watch" Destacou.

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